Olivaras – uma história do wizarding world https://olivaras.org Conheça o mundo bruxo em Petrópolis no Castelo de Itaipava e no vibrante Vale Imperial, onde bruxos jovens descobrem seus destinos. Sun, 23 Jun 2024 04:47:16 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.4 https://olivaras.org/wp-content/uploads/2024/06/IMG_2305-1-150x150.webp Olivaras – uma história do wizarding world https://olivaras.org 32 32 Capítulo 8: Investigando os Mistérios https://olivaras.org/capitulo-8-investigando-os-misterios/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-8-investigando-os-misterios https://olivaras.org/capitulo-8-investigando-os-misterios/#respond Wed, 19 Jun 2024 10:56:00 +0000 https://olivaras.org/?p=73 A Conversa entre a Professora Carvalho e Ana Maria A professora Rosângela Carvalho estava na loja de varinhas de Ana Maria Oliveira. Sentada em uma poltrona de couro confortável, ela examinava cuidadosamente os registros que continham os dados da varinha de Olívia Andrade. Sua preocupação era evidente, refletida na forma como franzia a testa e […]

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A Conversa entre a Professora Carvalho e Ana Maria

A professora Rosângela Carvalho estava na loja de varinhas de Ana Maria Oliveira. Sentada em uma poltrona de couro confortável, ela examinava cuidadosamente os registros que continham os dados da varinha de Olívia Andrade. Sua preocupação era evidente, refletida na forma como franzia a testa e mordia o lábio inferior.

Ana Maria, a gerente da loja, estava ao seu lado, folheando um grosso tomo de registros de varinhas.

“Rosângela, aqui está o registro da varinha de Olívia,” disse Ana Maria, entregando-lhe um pergaminho antigo. “O núcleo é uma simples pena de ararajuba, e a madeira é pau-brasil.”

Rosângela franziu a testa enquanto lia as especificações. “O núcleo e a madeira não parecem ter nada de especial que causem tais reações. É realmente estranho.”

A Análise das Varinhas

Ana Maria assentiu, refletindo. “É verdade. Apesar de a madeira ser exclusiva do Brasil e a varinha ser poderosa, não há nada que indique a capacidade de causar os fenômenos que Olívia está experienciando.”

Rosângela suspirou, seus olhos mostrando a profundidade de sua preocupação. “Os eventos estranhos que estão acontecendo com Olívia não podem ser ignorados. O sonho com a manticora e a reação ao feitiço são muito incomuns.”

Ana Maria olhou pensativa. “Podemos tentar fazer mais alguns testes na varinha para ver se há algo que não estamos percebendo. Talvez haja uma conexão que não estamos vendo.”

Refletindo sobre o Sonho

Rosângela assentiu. “Seria prudente. Enquanto isso, podemos considerar outras possibilidades. O sonho de Olívia com a manticora me intriga. Essas criaturas são conhecidas por sua ferocidade e independência. Para uma manticora se curvar diante de alguém… isso é significativo.”

Ana Maria ponderou sobre isso. “Sonhos podem ser manifestações de nossa mente subconsciente, mas também podem ser premonições ou mensagens. Considerando que Olívia é uma bruxa talentosa, pode haver algo maior em jogo.”

Conclusões Inconclusivas

Apesar de toda a análise e discussão, ambas as mulheres não chegaram a nenhuma conclusão definitiva sobre a causa dos estranhos eventos ao redor de Olívia. A professora Carvalho agradeceu a Ana Maria pela ajuda e prometeu mantê-la informada sobre qualquer novo desenvolvimento.

“Obrigada por seu tempo, Ana Maria,” disse Rosângela ao se levantar para sair. “Vamos continuar monitorando Olívia e ver se mais alguma coisa acontece.”

“Por favor, faça isso,” respondeu Ana Maria, preocupada. “Se houver algo mais que eu possa fazer, não hesite em me chamar.”

Enquanto caminhava de volta para o castelo, Rosângela não conseguia deixar de pensar nas palavras de Ana Maria. A conexão entre Olívia e a manticora era um mistério profundo, e a causa dos eventos estranhos ainda estava por ser descoberta.

No fundo, Rosângela sabia que o caminho para a verdade seria longo e talvez cheio de surpresas. Mas ela estava determinada a proteger Olívia e descobrir a raiz de todos esses fenômenos.

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Capítulo 7: Lumos e Filipendo https://olivaras.org/capitulo-7-lumos-e-flipendo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-7-lumos-e-flipendo https://olivaras.org/capitulo-7-lumos-e-flipendo/#respond Wed, 12 Jun 2024 03:52:00 +0000 https://olivaras.org/?p=65 Em uma manhã ensolarada de terça-feira, os alunos do primeiro ano da Academia de Magia Castelobruxo se reuniam ansiosos na sala de Defesa Contra as Artes das Trevas. O ambiente, sempre imbuído de uma aura de mistério e expectativa, hoje parecia especialmente carregado de excitação. Os alunos sussurravam entre si sobre os feitiços que aprenderiam: […]

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Em uma manhã ensolarada de terça-feira, os alunos do primeiro ano da Academia de Magia Castelobruxo se reuniam ansiosos na sala de Defesa Contra as Artes das Trevas. O ambiente, sempre imbuído de uma aura de mistério e expectativa, hoje parecia especialmente carregado de excitação. Os alunos sussurravam entre si sobre os feitiços que aprenderiam: Lumos e Filipendo.

A professora, uma bruxa de meia-idade com cabelos escuros e olhos penetrantes, chamada Professora Rosângela Carvalho, entrou na sala com um aceno de varinha, e as conversas cessaram imediatamente. Ela começou a aula com uma explicação clara e metódica sobre a importância dos feitiços de luz e defesa.

“O feitiço Lumos é usado para iluminar a ponta da varinha, permitindo que o bruxo veja no escuro,” explicou ela, enquanto demonstrava, fazendo a ponta de sua própria varinha brilhar intensamente. “Por outro lado, o feitiço Filipendo é conhecido como o Feitiço Lançador, capaz de empurrar objetos, criaturas e, em alguns casos, desarmar um adversário.”

Olívia, sentada na terceira fila, absorvia cada palavra. Embora tivesse encontrado algumas dificuldades nas aulas de poções, onde a precisão e a paciência eram cruciais, ela se sentia em casa com a varinha na mão, pronta para lançar feitiços.

“Vamos começar com Lumos,” anunciou a Professora Carvalho. “Quero que todos apontem suas varinhas para frente, concentrem-se na ponta e digam com clareza: Lumos!”

Os alunos obedeceram, e a sala começou a piscar com pequenos feixes de luz à medida que cada um tentava, com diferentes graus de sucesso. Ao chegar a vez de Olívia, ela segurou sua varinha firmemente, focou-se como lhe fora ensinado, e disse claramente: “Lumos!” Imediatamente, um clarão de luz branca brilhante explodiu da ponta de sua varinha, iluminando toda a sala e arrancando exclamações surpresas de seus colegas.

A luz era tão intensa e pura que, por um breve momento, Olívia sentiu aquele mesmo poder misterioso que experimentara durante o jogo de quadribol. Era como se uma força invisível a envolvesse, conectando-a profundamente à magia que fluía através de sua varinha. A sensação era eletrizante, quase sobrenatural.

“Excelente, Srta. Andrade!” exclamou a professora, uma expressão de aprovação e surpresa no rosto. “Isso foi um Lumos excepcionalmente poderoso. Parece que você tem um talento natural para feitiços.”

Encorajada pelo sucesso e pelas palavras da professora, Olívia sorriu, sentindo-se mais confiante em suas habilidades mágicas. Ela sabia que, apesar das dificuldades iniciais, havia encontrado um campo onde poderia realmente brilhar.

“Vamos prosseguir com o Filipendo,” continuou a Professora Carvalho, movendo-se para a próxima parte da lição. Olívia, ainda vibrando com a energia do feitiço anterior, preparou-se ansiosamente para aprender e dominar o próximo desafio.

Enquanto a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas continuava, a Professora Rosângela Carvalho não conseguia tirar os olhos de Olívia. A intensidade com que a luz havia emanado da varinha da jovem bruxa era algo que ela nunca tinha visto antes, especialmente em um feitiço tão básico quanto o Lumos. Embora fosse um feitiço extremamente simples e amplamente utilizado, a reação da varinha de Olívia indicava algo fora do comum, algo que a experiente professora nunca havia testemunhado em sua longa carreira.

Apesar de sua preocupação interna, a Professora Carvalho não deixou de encorajar Olívia. Ela sabia o quanto era importante para os jovens bruxos se sentirem confiantes em suas habilidades mágicas, especialmente nos estágios iniciais de seu aprendizado. “Continue assim, Srta. Andrade. Sua habilidade com feitiços é notável,” ela elogiou, com um sorriso caloroso.

Ao final da aula, enquanto os alunos começavam a sair da sala, a Professora Carvalho sabia que precisava investigar mais. Ela decidiu procurar Ana Maria Oliveira, a gerente da loja de varinhas em Vale Imperial, onde Olívia havia adquirido sua varinha. Ana Maria, com seu vasto conhecimento sobre varinhas e suas peculiaridades, seria a pessoa ideal para discutir o ocorrido.

Caminhando rapidamente pelos corredores do Castelo, a professora encontrou Ana Maria em sua loja, cercada por estantes repletas de varinhas de todos os tipos.

“Ana Maria, preciso falar com você sobre uma de suas varinhas,” começou Rosângela, assim que chegou. “Hoje, durante a aula, a varinha de Olívia Andrade reagiu de uma maneira que nunca vi antes. Um simples Lumos produziu um clarão que iluminou toda a sala. Você sabe algo sobre essa varinha que possa explicar tal poder?”

Ana Maria olhou pensativa para a professora, sua mente rapidamente passando por todas as varinhas que havia vendido recentemente. “Vamos verificar os registros,” disse ela, movendo-se para olhar os livros antigos que guardava atrás do balcão. Juntas, começaram a buscar mais informações sobre a varinha de Olívia, esperando descobrir por que um feitiço tão simples havia liberado tanta energia.

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Capítulo 6: O Sonho Enigmático https://olivaras.org/capitulo-6-o-sonho-enigmatico/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-6-o-sonho-enigmatico https://olivaras.org/capitulo-6-o-sonho-enigmatico/#respond Wed, 05 Jun 2024 23:42:12 +0000 https://olivaras.org/?p=60 O Sonho de Olívia Olívia estava em um campo aberto, diante do majestoso Castelo de Itaipava. O céu estava tingido com tons de rosa e laranja do pôr do sol, criando uma atmosfera quase mágica. De repente, uma criatura majestosa apareceu diante dela. Era uma manticora, mas não qualquer manticora. Esta era extremamente bela, com […]

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O Sonho de Olívia

Olívia estava em um campo aberto, diante do majestoso Castelo de Itaipava. O céu estava tingido com tons de rosa e laranja do pôr do sol, criando uma atmosfera quase mágica. De repente, uma criatura majestosa apareceu diante dela. Era uma manticora, mas não qualquer manticora. Esta era extremamente bela, com escamas reluzentes que pareciam feitas de cristal e uma presença que irradiava poder e mistério. Apesar de sua beleza, a manticora parecia mais feroz que um dragão rabo córneo.

A criatura caminhou lentamente em direção a Olívia, seus olhos brilhando com uma sabedoria antiga. Quando estava a poucos metros de distância, a manticora se curvou diante dela. No instante em que a criatura fez isso, Olívia sentiu uma onda de paz e tranquilidade invadir seu ser. Todos os medos e preocupações desapareceram, deixando apenas um sentimento profundo de conexão e entendimento.

A Entrevista com a Diretora

Na manhã seguinte, Olívia ainda estava absorta no sonho enquanto caminhava pelos corredores do castelo. A diretora Rosemary Werner havia marcado uma entrevista de adaptação com ela para discutir como estava se ajustando à vida na academia.

“Bom dia, Olívia,” disse a diretora com um sorriso acolhedor. “Como você está se adaptando até agora?”

“Bom dia, professora Werner,” respondeu Olívia, tentando se concentrar. “Estou me adaptando bem, obrigada.”

Rosemary notou que Olívia estava um pouco aérea, os olhos vagando como se estivesse em outro lugar. “Você parece distraída, querida. Está tudo bem?”

Olívia piscou, voltando ao presente. “Ah, desculpe, professora. É que… eu tive um sonho estranho esta noite.”

“Um sonho?” perguntou Rosemary, interessada. “Você quer me contar sobre ele?”

Olívia hesitou, mas então decidiu compartilhar. “Eu sonhei com uma criatura majestosa, uma manticora. Ela parecia muito feroz, mas se curvou diante de mim. E quando fez isso, eu me senti em paz.”

A diretora franziu a testa, preocupada. “Isso é muito interessante, Olívia. Acho que devemos falar com o professor de Adivinhação sobre isso.”

A Consulta com o Professor de Adivinhação

Rosemary levou Olívia para a sala do professor de Adivinhação, Felipe Duarte. Ele era um homem de meia-idade com olhos penetrantes e uma aura de mistério. Ao ouvir o relato de Olívia, Felipe ficou pensativo.

“Isso não é algo comum,” disse ele. “Manticoras são conhecidas por serem ferozes e perigosas, mas o fato de ela se curvar a você é intrigante.”

“O que você acha que isso significa?” perguntou Olívia.

“Não posso dizer com certeza,” respondeu Felipe. “Mas acho que seria prudente consultar o professor de Trato das Criaturas Mágicas. Ele poderia nos dar mais informações sobre a possível existência de uma manticora como essa.”

O Professor de Trato das Criaturas Mágicas

Olívia e a diretora foram então ao encontro do professor Ricardo Lima, responsável pelas aulas de Trato das Criaturas Mágicas. Ele era um homem robusto com uma paixão evidente por todas as criaturas mágicas.

“Uma manticora que se curva a um bruxo?” Ricardo repetiu a história com um brilho de curiosidade nos olhos. “Isso é muito raro. As manticoras são extremamente independentes e orgulhosas.”

“E o que isso poderia significar?” perguntou Rosemary.

“Bem, se isso realmente aconteceu, pode indicar uma conexão profunda entre Olívia e essa criatura. Talvez haja algo na sua magia que a manticora reconheceu e respeitou.”

Olívia sentiu um calafrio percorrer sua espinha. “O que devo fazer?”

“Por enquanto, apenas continue seus estudos,” disse Ricardo. “Mas fique atenta a qualquer outro sinal ou sonho. E, por favor, me avise se algo assim acontecer novamente.”

Conclusão

Olívia deixou a sala do professor de Trato das Criaturas Mágicas sentindo-se confusa, mas também curiosa. O que aquele sonho poderia significar? E por que a manticora se curvou diante dela?

Ela sabia que sua jornada na Academia de Magia Castelobruxo estava apenas começando e que muitos mistérios ainda aguardavam ser descobertos. Mas uma coisa era certa: aquele sonho enigmático seria uma parte crucial de sua história.

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Capítulo 5: Um Dia na Academia de Magia Castelobruxo https://olivaras.org/capitulo-5-um-dia-na-academia-de-magia-castelobruxo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-5-um-dia-na-academia-de-magia-castelobruxo https://olivaras.org/capitulo-5-um-dia-na-academia-de-magia-castelobruxo/#respond Wed, 29 May 2024 23:37:00 +0000 https://olivaras.org/?p=55 Introdução A rotina na Academia de Magia Castelobruxo estava começando a se tornar familiar para Olívia. Cada dia trazia novas descobertas, desafios e oportunidades para se aproximar de seus amigos. A semana estava cheia de aulas fascinantes, e hoje, Olívia estava particularmente animada para a aula de Poções com a Professora Helena Monteiro. A Aula […]

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Introdução

A rotina na Academia de Magia Castelobruxo estava começando a se tornar familiar para Olívia. Cada dia trazia novas descobertas, desafios e oportunidades para se aproximar de seus amigos. A semana estava cheia de aulas fascinantes, e hoje, Olívia estava particularmente animada para a aula de Poções com a Professora Helena Monteiro.

A Aula de Poções

Olívia e seus colegas de classe entraram na sala de Poções, onde caldeirões fumegantes já estavam dispostos sobre as mesas. A professora Helena Monteiro, elegante e precisa como sempre, estava ao lado de uma grande mesa com diversos ingredientes.

“Hoje vamos aprender a preparar algumas poções básicas que são ensinadas ao primeiro ano,” anunciou Helena, sua voz firme ecoando pela sala. “Vamos começar com a Poção Minalima, conhecida por seus poderes curativos excepcionais.”

Ana Paula Rodrigues se aproximou de Olívia, sorrindo. “Vamos fazer dupla?”

Olívia assentiu, contente por ter a companhia da amiga. Elas escolheram um caldeirão e começaram a reunir os ingredientes.

“A Poção Minalima é uma das poções mais úteis que vocês aprenderão,” continuou Helena. “Apesar de seu gosto amargo, ela pode curar uma variedade de enfermidades.”

A Preparação da Poção

As instruções eram claras, mas Olívia estava nervosa. Ela sempre se sentiu um pouco insegura com poções. Ana Paula, por outro lado, parecia estar completamente à vontade.

“Você sabia que minha família é descendente de franceses?” comentou Ana Paula enquanto cortava algumas ervas. “Meu bisavô era um alquimista famoso na França. Minha mãe até estudou um tempo em Beauxbatons, mas decidiu voltar ao Brasil porque adorava nossa cultura.”

“Uau, isso é incrível,” disse Olívia, tentando medir a quantidade certa de raiz de gengibre.

“Sim, e apesar de nossa conexão com a França, eu sempre quis estudar aqui em Castelobruxo. Amo a diversidade da nossa magia brasileira.”

Olívia sorriu, se sentindo mais relaxada. “Eu também adoro aqui. É tão… rico em história e cultura.”

Ana Paula riu. “Você vai se sair bem, Olívia. Estamos juntas nessa.”

Desafios e Aprendizados

Apesar do incentivo de Ana Paula, Olívia teve dificuldades com uma das etapas mais delicadas da poção. Ela adicionou as folhas de boldo um pouco cedo demais, e a poção começou a borbulhar violentamente.

“Não se preocupe,” disse Ana Paula rapidamente, adicionando um pouco de pó de pedra lunar para estabilizar a mistura. “Acontece com todos nós.”

Olívia se sentiu grata. “Obrigada, Ana. Acho que preciso praticar mais.”

“É para isso que estamos aqui,” respondeu Ana Paula, piscando.

No final da aula, Olívia conseguiu completar a poção com sucesso, embora não fosse perfeita. Mas o mais importante foi o quanto ela aprendeu e o quão próxima ela se sentiu de Ana Paula.

Um Dia na Academia

Depois da aula de Poções, Olívia e Ana Paula encontraram Gabriel e Juliana no Grande Salão. Eles se sentaram juntos nas enormes mesas das casas, onde os alunos se misturavam ao comer todos os dias, compartilhando histórias e rindo das pequenas falhas que ocorreram durante a aula.

“Sabia que Olívia quase explodiu o caldeirão?” brincou Ana Paula.

Olívia corou, mas riu. “Foi só um pequeno erro de tempo!”

“Acontece com os melhores,” disse Gabriel, tentando confortá-la.

“Então, como foi a aula de Feitiços?” perguntou Juliana.

“Fantástica,” respondeu Olívia. “Aprendemos o feitiço Silva Sanitatem. É incrível ver as plantas se regenerarem tão rapidamente.”

A tarde passou rapidamente com mais aulas, incluindo Herbologia, onde aprenderam sobre plantas brasileiras raras, e História da Magia, onde discutiram a importância dos bruxos durante a colonização do Brasil.

Conclusão

À noite, Olívia voltou para o dormitório da Lufa-Lufa, exausta, mas satisfeita. Ela estava começando a se sentir em casa na academia, rodeada de amigos e professores que a apoiavam.

Antes de dormir, Olívia refletiu sobre o dia. Embora tivesse enfrentado alguns desafios, ela também fez grandes progressos e fortaleceu suas amizades. A Academia de Magia Castelobruxo era tudo o que ela esperava e mais.

“E amanhã,” pensou Olívia com um sorriso, “será outro dia de descobertas mágicas.”

Ela adormeceu com um sentimento de realização e excitação pelo que o futuro reservava.

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Capítulo 4: Descobrindo o Castelo e Seus Arredores https://olivaras.org/capitulo-4-descobrindo-o-castelo-e-seus-arredores/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-4-descobrindo-o-castelo-e-seus-arredores Wed, 22 May 2024 23:27:00 +0000 https://olivaras.org/?p=51 Olívia estava radiante. O primeiro dia de aulas tinha sido uma maravilha, e ela estava ansiosa para explorar mais do Castelo de Itaipava e seus arredores. Ela caminhava pelos corredores largos e iluminados por candelabros flutuantes, absorvendo cada detalhe das paredes de pedra e das tapeçarias antigas que contavam histórias de bruxos e bruxas do […]

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Olívia estava radiante. O primeiro dia de aulas tinha sido uma maravilha, e ela estava ansiosa para explorar mais do Castelo de Itaipava e seus arredores. Ela caminhava pelos corredores largos e iluminados por candelabros flutuantes, absorvendo cada detalhe das paredes de pedra e das tapeçarias antigas que contavam histórias de bruxos e bruxas do passado.

Explorando o Castelo

Ela encontrou-se com Ana Paula Rodrigues, sua amiga de Lufa-Lufa, na entrada de uma das estufas.

“Você já viu os jardins, Olívia?” perguntou Ana Paula com entusiasmo. “Eles são incríveis, e as plantas mágicas são fascinantes.”

Olívia sorriu. “Ainda não, mas mal posso esperar. Vamos lá?”

As duas meninas saíram pelos jardins do castelo, maravilhadas com a variedade de plantas mágicas. Elas passaram por ervas raras e arbustos encantados que mudavam de cor ao toque.

“Essas plantas são usadas nas poções que aprendemos ontem,” explicou Ana Paula. “A professora Helena Monteiro nos mostrou como preparar a Poção Minalima. Você já experimentou?”

Olívia fez uma careta. “Sim, e não gostei muito do gosto. Mas saber que tem propriedades curativas é incrível.”

Elas continuaram caminhando até chegar a uma clareira onde alguns alunos praticavam feitiços. O professor Gustavo Ferreira estava lá, supervisionando.

“Silva Sanitatem!” um aluno gritou, acenando sua varinha em direção a uma planta danificada. A planta começou a se regenerar imediatamente, suas folhas se tornando verdes e vibrantes novamente.

“Esse é um feitiço muito útil,” comentou Gustavo. “Especialmente para proteger nossas florestas.”

Descobrindo a Sociedade Bruxa em Petrópolis

Naquela tarde, Olívia decidiu explorar mais de Petrópolis. Ela usou o Pó de Flu para viajar até o Museu Imperial, um ponto de encontro popular para a comunidade bruxa.

No museu, Olívia encontrou Gabriel Ferreira, um aluno da Grifinória, e Juliana Almeida, da Corvinal.

“Você sabia que o Museu Imperial tem uma seção dedicada à história da magia no Brasil?” perguntou Gabriel enquanto caminhavam pelo corredor principal.

“Sim,” respondeu Olívia. “É incrível ver como nossos ancestrais bruxos influenciaram a formação do país.”

Juliana apontou para uma exibição de artefatos antigos. “Olha, isso é de quando os bruxos portugueses vieram para proteger os indígenas. Eles fundaram Castelobruxo na Floresta Amazônica.”

Olívia ficou fascinada com a riqueza da história mágica. “É maravilhoso como eles conseguiram esconder seus segredos dos trouxas e ainda proteger nossas tradições.”

A Partida de Quadribol

No fim de semana, Olívia foi com seus amigos ao Parque Municipal de Itaipava para assistir a uma partida de quadribol. Ela nunca tinha visto um jogo antes e estava animada.

“Vamos ver Grifinória contra Corvinal,” disse Ana Paula enquanto se acomodavam nas arquibancadas.

“Quem você acha que vai ganhar?” perguntou Isabela Lima, outra aluna de Lufa-Lufa.

“Grifinória tem um time forte,” respondeu Rafael Oliveira, de Grifinória. “Mas Corvinal tem jogadores muito inteligentes.”

Quando o jogo começou, Olívia ficou impressionada com a velocidade e habilidade dos jogadores. As vassouras voavam pelo campo em alta velocidade enquanto os artilheiros passavam a goles entre si.

“Gabriel é um excelente artilheiro,” comentou Juliana, apontando para um jogador da Corvinal que acabava de marcar um gol. “Mas Matheus, de Grifinória, é imbatível.”

“Olha o apanhador da Corvinal!” gritou Ana Paula de repente. “Ele está atrás do pomo de ouro!”

O campo ficou em silêncio enquanto todos os olhos se voltavam para o apanhador da Corvinal, que voava a toda velocidade em direção a um pequeno ponto dourado. Ao mesmo tempo, o apanhador da Grifinória se lançou em sua direção.

Durante o silêncio do público, Olívia se sentiu estranha, como se tudo estivesse em câmera lenta e levemente esbranquiçado, como se fosse desmaiar. Sentiu um poder muito grande emanar por trás de sua nuca e simplesmente desaparecer por completo ao brandir das torcidas. Sem entender nada, preferiu ficar em silêncio.

“Olívia, você está bem?” perguntou Ana Paula, preocupada. “Você está pálida.”

Olívia tentou sorrir. “Estou bem, só um pouco tonta. Deve ser a emoção do jogo.”

Os dois apanhadores estavam quase emparelhados quando, de repente, o apanhador da Corvinal fez uma curva acentuada e estendeu a mão. O campo explodiu em aplausos quando ele agarrou o pomo de ouro.

“Corvinal pegou o pomo!” anunciou o locutor. “Mas Grifinória vence por 10 pontos!”

Conclusão

Enquanto se dirigia de volta ao castelo, Olívia estava exausta, mas feliz. A mistura de história, aprendizado e emoção do jogo de quadribol tinha feito o dia inesquecível.

“Não vejo a hora de contar tudo isso aos meus pais,” disse Olívia para Ana Paula.

“Eles vão adorar saber que você está aproveitando cada momento,” respondeu Ana Paula com um sorriso.

Olívia olhou para o majestoso Castelo de Itaipava e sentiu uma onda de gratidão. Ela sabia que estava exatamente onde deveria estar, pronta para viver muitas outras aventuras mágicas.

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Capítulo 3: As Primeiras Aulas https://olivaras.org/capitulo-3-as-primeiras-aulas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-3-as-primeiras-aulas Wed, 15 May 2024 23:16:00 +0000 https://olivaras.org/?p=40 Introdução Os primeiros raios de sol atravessavam as janelas do dormitório da Lufa-Lufa quando Olívia acordou para seu primeiro dia de aulas na Academia de Magia Castelobruxo. Ansiosa e cheia de expectativas, ela rapidamente se preparou e encontrou seus novos amigos no salão comunal. Aulas Iniciais O primeiro dia de Olívia foi marcado por aulas […]

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Introdução

Os primeiros raios de sol atravessavam as janelas do dormitório da Lufa-Lufa quando Olívia acordou para seu primeiro dia de aulas na Academia de Magia Castelobruxo. Ansiosa e cheia de expectativas, ela rapidamente se preparou e encontrou seus novos amigos no salão comunal.

Aulas Iniciais

O primeiro dia de Olívia foi marcado por aulas introdutórias nas disciplinas padrão de qualquer escola de magia:

  • Transfiguração com o Professor Ricardo Lima: Uma matéria fundamental onde os alunos aprendem a transformar objetos e criaturas em outras formas. Ricardo Lima, com sua paciência e sabedoria, guiou os alunos pelos primeiros passos da transfiguração, começando com objetos simples.
  • Poções com a Professora Helena Monteiro: Uma disciplina onde os alunos aprenderam a preparar misturas mágicas com ingredientes específicos. Helena Monteiro, elegante e precisa, introduziu poções básicas, enfatizando a importância de cada ingrediente e sua preparação.
  • Defesa Contra as Artes das Trevas com o Professor Felipe Duarte: Uma matéria crucial onde os alunos foram ensinados a se proteger contra ameaças mágicas. Felipe Duarte, com sua experiência como auror, demonstrou feitiços defensivos e técnicas para lidar com criaturas perigosas.

Diferenças e Cultura Local

A verdadeira essência da Academia de Magia Castelobruxo, no entanto, estava nas matérias que destacavam a rica cultura mágica brasileira.

Criaturas Mágicas Brasileiras

Na aula de Trato das Criaturas Mágicas, os alunos foram apresentados a uma variedade de criaturas que habitam o Brasil:

  • Caipora: Pequenas criaturas que protegem as florestas brasileiras. Conhecidas por serem travessas, são defensores ferozes de seu território.
  • Boitatá: Uma serpente de fogo que protege as matas contra aqueles que tentam destruí-las. Sua lenda está enraizada nas histórias de proteção ambiental.
  • Mula Sem Cabeça: Uma criatura mística e temida, cuja lenda envolve uma mulher que foi transformada em um cavalo sem cabeça que solta fogo pelo pescoço. É uma figura importante no folclore brasileiro.

Feitiços e Encantamentos Brasileiros

Na aula de Feitiços, o Professor Gustavo Ferreira apresentou encantamentos únicos da magia brasileira:

  • Silva Sanitatem: Um feitiço curativo usado para tratar ferimentos e danos nas florestas. O feitiço é lançado com um movimento suave da varinha e uma entonação clara, promovendo a regeneração rápida das plantas e árvores afetadas.
  • Vita Praesidium: Um feitiço de proteção extremamente forte que utiliza as ligações da floresta brasileira para criar um campo de proteção muito extenso e poderoso. Embora seja um feitiço avançado, começa a ser ensinado cedo para que os alunos possam dominá-lo com o tempo.
  • Pluvia: Um feitiço que controla a chuva local. Os alunos aprendem as variações “Pluvia Incipt” para fazer chover e “Pluvia Nolite” para parar de chover, mas esses comandos só são liberados para uso após o 6° ano.

História da Magia

A aula de História da Magia oferecia uma perspectiva única sobre eventos mágicos interligados com a história real do Brasil:

  • Colonização e a Magia Indígena: Bruxos portugueses, espanhóis e britânicos vieram camuflados com os colonizadores a serviço do Ministério da Magia. Seu objetivo era proteger os indígenas e esconder seus segredos dos colonizadores trouxas. Esses bruxos fundaram Castelobruxo, a escola situada na Floresta Amazônica, que, em conexão com Hogwarts, deu origem à Academia de Magia Castelobruxo no Castelo de Itaipava.
  • Ditadura Militar: Um evento sombrio que tentou erradicar os bruxos, resultando em toda a repressão política vista pelos trouxas. A resistência mágica durante este período foi crucial para a sobrevivência da comunidade bruxa brasileira.

Poções

Na aula de Poções, os alunos aprenderam sobre a Poção Minalima, conhecida no mundo trouxa como chá de boldo. Apesar do gosto amargo, essa poção tem propriedades curativas excepcionais e é usada para tratar uma ampla gama de enfermidades.

Dormitórios e Salões Comuns

As quatro casas tinham seus salões comunais no térreo do castelo, cada um decorado com as cores e emblemas de sua respectiva casa. Os dormitórios estavam localizados nos andares acima dos salões comunais. Internamente, todos os salões e dormitórios seguiam os padrões de Hogwarts, com as entradas das salas originais. Todas as salas comunais tinham suas portas voltadas para o Grande Salão, permitindo que os estudantes pudessem se mover rapidamente entre suas aulas e as áreas comuns.

Conclusão

Olívia estava encantada com a riqueza e a diversidade de suas aulas. A mistura de tradições europeias e brasileiras não apenas enriqueceu seu conhecimento, mas também a fez sentir uma conexão profunda com suas raízes.

Enquanto caminhava de volta ao dormitório da Lufa-Lufa ao final do dia, Olívia mal podia esperar para compartilhar suas novas descobertas com seus pais e continuar sua jornada mágica na Academia de Magia Castelobruxo.

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Capítulo 2: A Cerimônia de Seleção https://olivaras.org/capitulo-2-a-cerimonia-de-selecao/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-2-a-cerimonia-de-selecao Wed, 08 May 2024 18:24:00 +0000 https://olivaras.org/?p=39 Introdução Era 1 de setembro de 2002, e o sol já começava a se pôr quando Olívia Andrade e seus novos colegas de classe chegaram ao majestoso Castelo de Itaipava para a cerimônia de seleção. A Academia de Magia Castelobruxo, embora inspirada pela escola brasileira homônima, operava sob as regras de Hogwarts, oferecendo uma mistura […]

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Introdução

Era 1 de setembro de 2002, e o sol já começava a se pôr quando Olívia Andrade e seus novos colegas de classe chegaram ao majestoso Castelo de Itaipava para a cerimônia de seleção. A Academia de Magia Castelobruxo, embora inspirada pela escola brasileira homônima, operava sob as regras de Hogwarts, oferecendo uma mistura única de ensino mágico europeu e brasileiro.

Os alunos tinham passado o dia anterior em uma aula especial para aprender a lançar o feitiço “intus revelare”, essencial para a cerimônia de seleção. O professor responsável pela aula, Ricardo Lima, um bruxo de cabelos grisalhos e olhar sábio, ensinou os 15 novos estudantes a acenar a varinha com firmeza enquanto pronunciavam o feitiço.

O Grande Salão

O Grande Salão do Castelo de Itaipava estava decorado com as cores vibrantes das quatro casas: Grifinória, Corvinal, Lufa-Lufa e Sonserina. Bandeiras com os brasões das casas pendiam das paredes, e o ar estava carregado de expectativa. No centro do salão, sobre um pedestal de mármore, estava o Cálice de Seleção, um grande cálice adornado com runas antigas.

A Diretora e o Corpo Docente

Antes da cerimônia começar, a diretora Rosemary Werner subiu ao púlpito para dar as boas-vindas aos novos alunos. Com seus longos cabelos loiros e um sorriso acolhedor, ela emanava uma presença tranquilizadora.

“Bem-vindos, novos alunos da Academia de Magia Castelobruxo. Hoje marca o início de uma jornada mágica única em suas vidas. Nossa academia segue os princípios de Hogwarts, mas com um toque brasileiro, e vocês aprenderão a respeitar e dominar tanto a magia europeia quanto a nossa herança mágica brasileira.”

Ela fez uma pausa e apontou para os professores sentados à mesa principal. “Gostaria de apresentar o corpo docente que guiará vocês durante seus estudos. Cada um deles é especialista em suas áreas e dedicados a ajudar vocês a se tornarem grandes bruxos e bruxas.”

  • Professor Ricardo Lima – Transfiguração e responsável pela Lufa-Lufa: Um bruxo de cabelos grisalhos e olhar perspicaz, conhecido por sua paciência e habilidade em ensinar feitiços complexos.
  • Professora Helena Monteiro – Poções e responsável pela Corvinal: Uma mulher de porte elegante com cabelos negros e olhos penetrantes, mestre em poções raras e antigas.
  • Professor Felipe Duarte – Defesa Contra as Artes das Trevas: Um ex-auror com cicatrizes de batalhas passadas, conhecido por sua destreza e coragem.
  • Professora Bruna Almeida – Herbologia e responsável pela Sonserina: Uma mulher elegante e bela, com cabelos castanhos ondulados e um sorriso gentil, apaixonada por plantas mágicas e suas propriedades curativas.
  • Professor Gustavo Ferreira – Feitiços e responsável pela Grifinória: Um jovem bruxo de sorriso fácil e energia contagiante, especialista em encantamentos e feitiços inovadores.

A Cerimônia de Seleção

Com os anúncios feitos e o corpo docente apresentado, a cerimônia de seleção estava pronta para começar. Os alunos foram chamados um a um para lançar o feitiço “intus revelare” no Cálice de Seleção.

Olívia estava nervosa, mas também animada. Quando seu nome foi chamado, ela se levantou e caminhou até o cálice, sentindo os olhares de todos os presentes sobre ela. Com a varinha em mãos, ela fez um movimento firme e pronunciou com confiança: “Intus revelare!”

Uma fumaça começou a se formar no cálice, girando e mudando de cor até se fixar em um tom vibrante de amarelo, indicando que Olívia foi selecionada para a casa Lufa-Lufa, contrariando a expectativa de que ela fosse para a Grifinória ou Corvinal como seus pais.

Os Outros Alunos

A seguir, os 14 outros alunos também foram chamados para lançar o feitiço:

  1. Lucas Martins – Grifinória: Corajoso e leal, Lucas tem cabelos loiros e olhos azuis.
  2. Ana Clara Silva – Corvinal: Inteligente e observadora, com cabelos negros e olhos castanhos.
  3. Felipe Santos – Sonserina: Ambicioso e astuto, com cabelos castanhos claros e olhos verdes.
  4. Ana Paula Rodrigues – Lufa-Lufa: Trabalhadora e paciente, com cabelos loiros e olhos verdes.
  5. Gabriel Ferreira – Grifinória: Determinado e valente, com cabelos castanhos e olhos castanhos.
  6. Juliana Almeida – Corvinal: Criativa e estudiosa, com cabelos ruivos e olhos azuis.
  7. Pedro Costa – Sonserina: Estrategista e disciplinado, com cabelos pretos e olhos castanhos.
  8. Isabela Lima – Lufa-Lufa: Amigável e dedicada, com cabelos castanhos e olhos azuis.
  9. Rafael Oliveira – Grifinória: Aventureiro e destemido, com cabelos pretos e olhos verdes.
  10. Camila Souza – Corvinal: Curiosa e analítica, com cabelos loiros e olhos castanhos.
  11. Thiago Pereira – Sonserina: Persistente e ambicioso, com cabelos castanhos escuros e olhos cinzentos.
  12. Larissa Mendes – Lufa-Lufa: Gentil e leal, com cabelos loiros e olhos castanhos.
  13. Mateus Barbosa – Grifinória: Bravo e justo, com cabelos castanhos e olhos azuis.
  14. Fernanda Dias – Corvinal: Inventiva e meticulosa, com cabelos pretos e olhos verdes.
  15. Rodrigo Nogueira – Sonserina: Calculista e determinado, com cabelos castanhos e olhos azuis.

Novos Amigos

Depois de serem selecionados, Olívia e os novos alunos da Lufa-Lufa foram guiados para a mesa de sua casa, onde foram recebidos calorosamente pelos alunos mais velhos. A mesa estava decorada com faixas amarelas e pretas, e o ambiente era acolhedor e animado.

“Bem-vindos à Lufa-Lufa!” disse um aluno mais velho. “Estamos muito felizes em ter vocês conosco. Sintam-se em casa e, se precisarem de qualquer coisa, estamos aqui para ajudar.”

Olívia e seus novos amigos de casa, Ana Paula Rodrigues, Isabela Lima e Larissa Mendes, se sentaram juntos, compartilhando suas expectativas e ansiedades sobre o que estava por vir. Eles rapidamente começaram a se sentir parte de uma grande família.

Orientações da Diretora

Depois que todos os alunos foram selecionados e estavam acomodados em suas respectivas mesas, a diretora Rosemary Werner voltou ao púlpito para dar algumas orientações importantes.

“Agora que todos estão em suas casas, gostaria de explicar como nossa academia funciona. Assim como em Hogwarts, nossas casas são Grifinória, Corvinal, Lufa-Lufa e Sonserina. Cada casa tem seus próprios dormitórios, salas de estar e professores responsáveis.”

Ela fez uma pausa e apontou para cada um dos professores:

  • “Professor Gustavo Ferreira é responsável pela Grifinória.”
  • “Professora Helena Monteiro é responsável pela Corvinal.”
  • “Professor Ricardo Lima é responsável pela Lufa-Lufa.”
  • “Professora Bruna Almeida é responsável pela Sonserina.”

Ela continuou explicando que as aulas começariam no dia seguinte e que cada aluno receberia um horário detalhado. As aulas incluíam matérias como Transfiguração, Poções, Defesa Contra as Artes das Trevas, Herbologia, Feitiços e História da Magia, além de matérias específicas da herança mágica brasileira.

“Os horários das aulas serão rigorosos, e esperamos que todos vocês cumpram suas responsabilidades. As refeições serão servidas no Grande Salão, e todos devem comparecer pontualmente. Além disso, temos várias atividades extracurriculares, como o Clube de Duelos e a Sociedade de Poções.”

A diretora também explicou que os pontos das casas seriam acumulados ao longo do ano por boas ações, desempenho acadêmico e participação em atividades. A casa com mais pontos no final do ano ganharia a Taça das Casas.

“Por fim, lembrem-se de que estamos aqui para ajudá-los a crescer e se desenvolver como bruxos e bruxas. Aproveitem ao máximo esta oportunidade, formem laços fortes e, acima de tudo, divirtam-se.”

Conclusão

Olívia, agora oficialmente uma aluna da casa Lufa-Lufa, estava animada e cheia de expectativas para o que viria pela frente. Ela e seus novos amigos passaram o restante da noite conversando, rindo e se preparando para a jornada que estava apenas começando. A Academia de Magia Castelobruxo prometia ser um lugar onde sonhos se tornariam realidade e onde cada dia traria uma nova aventura.

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Capítulo 1: O Segredo do Castelo de Itaipava https://olivaras.org/capitulo-1-o-segredo-do-castelo-de-itaipava/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-1-o-segredo-do-castelo-de-itaipava Wed, 01 May 2024 18:20:00 +0000 https://olivaras.org/?p=30 O Começo de uma Jornada Introdução Petrópolis, a Cidade Imperial, estava coberta por uma neblina leve naquela manhã de 1 de junho de 2002. As ruas de paralelepípedo brilhavam com a umidade, e o aroma das flores nos jardins do Museu Imperial misturava-se ao frescor do ar montanhoso. Era um dia comum para os moradores, […]

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O Começo de uma Jornada

Introdução

Petrópolis, a Cidade Imperial, estava coberta por uma neblina leve naquela manhã de 1 de junho de 2002. As ruas de paralelepípedo brilhavam com a umidade, e o aroma das flores nos jardins do Museu Imperial misturava-se ao frescor do ar montanhoso. Era um dia comum para os moradores, mas para Olívia Andrade, de 11 anos, esse seria o dia que mudaria sua vida para sempre.

Olívia tinha cabelos castanhos e olhos verdes. Seus pais, Túlio e Sofia Andrade, eram bruxos que moravam próximos ao Museu Imperial. Túlio tinha cabelos pretos e olhos verdes, enquanto Sofia tinha cabelos castanhos e olhos mel. A família vivia em uma charmosa casa colonial, repleta de livros e objetos mágicos. Túlio foi aluno da Corvinal e Sofia pertenceu à Grifinória.

Túlio trabalhava no Centro Acadêmico de Castelobruxo, no departamento de estudo das magias antigas e seus mistérios. Embora ocupasse um cargo importante, ele trabalhava muito de casa, passando bastante tempo com sua família. Sofia, por outro lado, era uma importante tradutora usada em encontros internacionais no Museu Imperial, mas passava a maior parte do tempo em casa com Olívia. A menina era corajosa e muito curiosa, sempre buscando novas aventuras e mistérios para resolver.

A História de Túlio e Sofia

Túlio Andrade nasceu em 15 de outubro de 1964. Desde pequeno, ele demonstrou uma grande curiosidade pelo mundo mágico e uma paixão por aprender. Quando chegou a hora de ir para a escola de magia, ele foi selecionado para a Corvinal na Academia de Magia Castelobruxo. Seu amor pelo conhecimento o levou a se destacar nos estudos, especialmente nas áreas de História da Magia e Magias Antigas.

Após se formar, Túlio não perdeu seu desejo de aprender. Ele se dedicou ao estudo das magias antigas, uma área que poucos bruxos exploravam devido à sua complexidade e ao fato de muitos a considerarem ultrapassada. Túlio, no entanto, acreditava que essas magias possuíam um poder profundo e uma conexão pura com a natureza, e estava determinado a desvendar seus segredos.

Sofia Andrade, nascida em 25 de maio de 1969, começou seus estudos em Castelobruxo alguns anos depois de Túlio. Selecionada para a Grifinória, Sofia era conhecida por sua coragem e determinação. Durante seus anos na escola, ela se destacou em Poções e Feitiços, mas também tinha um talento especial para línguas mágicas, o que a levou a seguir carreira como tradutora.

Quando Sofia tinha 15 anos, em seus últimos anos letivos, ela conheceu Túlio através de seu irmão, William Santos. Will, como era chamado, estudou com Túlio na Corvinal e se tornaram grandes amigos. Túlio, que já havia se formado, continuava frequentando Castelobruxo para suas pesquisas, e foi assim que ele conheceu Sofia. Eles se apaixonaram rapidamente, unidos por suas paixões e pela amizade com Will.

William Santos, irmão de Sofia, trabalhava na Europa e visitava o Brasil ocasionalmente, trazendo novidades e matando a saudade de sua sobrinha, Olívia. William tinha pele mais morena, olhos claros como os de Sofia, e cabelos castanhos bem escuros. Ele era uma figura importante na vida de Olívia, sempre trazendo histórias fascinantes do mundo mágico europeu.

A Correspondência de Aceitação

Naquela manhã de 1 de junho de 2002, enquanto tomava café da manhã com seus pais, uma coruja majestosa pousou no peitoril da janela da cozinha, segurando um envelope de pergaminho com seu bico. O envelope era selado com cera e exibia o brasão da Academia de Magia Castelobruxo.

“Olívia, parece que sua carta chegou,” disse Túlio com um sorriso, enquanto Sofia abria a janela para permitir a entrada da coruja.

Olívia pegou o envelope com mãos trêmulas de excitação e abriu cuidadosamente. Dentro, havia uma carta elegantemente escrita:


Academia de Magia e Bruxaria Castelobruxo

Cara Srta. Andrade,

Temos o prazer de informar que você foi aceita na Academia de Magia e Bruxaria de Itaipava. Por favor, encontre em anexo a lista de todos os livros e equipamentos necessários para o início do seu primeiro ano. O período letivo começará no dia 1º de setembro. Aguardamos sua coruja até o dia 31 de julho.

Atenciosamente,

Rosemary Werner
Diretora


Anexa à carta, havia uma lista detalhada dos materiais escolares necessários para o primeiro ano:

Lista de Materiais para o Primeiro Ano:

  1. Três conjuntos de vestes comuns (pretas).
  2. Um chapéu pontudo (preto) para uso diário.
  3. Um par de luvas protetoras (couro de dragão ou similar).
  4. Uma capa de inverno (preta com fechos prateados).
  5. Varinha mágica (a ser comprada na Ollivander’s).
  6. Um caldeirão padrão 2 (estanho).
  7. Um conjunto de frascos de vidro ou cristal.
  8. Um telescópio.
  9. Uma balança de latão.
  10. Livros escolares:
    • “Livro Padrão de Feitiços (Primeiro Grau)” por Miranda Goshawk
    • “História da Magia” por Batilda Bagshot
    • “Teoria da Magia” por Adalberto Waffling
    • “Guia de Transfiguração para Iniciantes” por Emerico Switch
    • “Mil Ervas e Fungos Mágicos” por Phyllida Spore
    • “Bebidas e Poções Mágicas” por Arsênio Jigger
    • “Animais Fantásticos e Onde Habitam” por Newt Scamander
    • “As Forças das Trevas: Um Guia de Autoproteção” por Quentin Trimble

Olívia mal conseguia conter sua alegria. “Eu vou para Castelobruxo!” exclamou, abraçando seus pais.

“Sim, e nós iremos ao Castelo de Itaipava hoje para comprar seu material escolar e sua varinha. Será uma experiência incrível,” disse Sofia, com orgulho evidente em sua voz.

A Chegada ao Castelo de Itaipava

Ao pôr do sol, Olívia e seus pais chegaram ao Castelo de Itaipava. O castelo, com sua arquitetura medieval, parecia ainda mais majestoso à luz dourada do crepúsculo. Túlio e Sofia conheciam bem o local e guiaram Olívia até a entrada secreta que dava acesso ao comércio mágico conhecido como Vale Imperial.

O Vale Imperial

Ao entrarem no Vale Imperial, Olívia ficou encantada com a variedade de lojas e a animação do lugar. Era um mercado vibrante, cheio de bruxos e bruxas comprando suprimentos para o novo ano letivo.

  • Herbário Encantado: Primeira parada da família, onde compraram poções básicas e ingredientes mágicos. As prateleiras eram repletas de frascos de poções coloridas e ervas exóticas de todo o Brasil, incluindo algumas raridades da Amazônia.
  • Livros & Pergaminhos Místicos: A próxima parada foi na livraria, onde Olívia escolheu seus livros de feitiços, histórias mágicas e grimórios antigos. Os livros tinham capas de couro ornamentadas com runas e símbolos mágicos, e a loja tinha um cheiro reconfortante de pergaminho antigo e tinta fresca.
  • Costuras da Magia: Uma loja de roupas e acessórios mágicos, onde Olívia adquiriu suas vestes de proteção e uma capa especial para o frio das montanhas. As vestes eram feitas sob medida e enfeitadas com bordados encantados para proteção adicional.

Depois de comprar todos os itens necessários, Túlio disse: “Agora, é hora de escolher sua varinha. Vamos à loja dos Ollivander.”

A Escolha da Varinha

A loja de varinhas dos Ollivander era um edifício pequeno mas imponente, com prateleiras repletas de varinhas de todas as formas e tamanhos. Ana Maria de Oliveira, a gerente da loja, os recebeu com um sorriso caloroso.

“Bem-vindos! Olívia, é um prazer conhecer você. Vamos encontrar a varinha perfeita para você,” disse Ana Maria.

Ela guiou Olívia até uma seção da loja e pegou uma varinha fina feita de pau-brasil com um núcleo de pena de ararajuba. Quando Olívia segurou a varinha, sentiu uma onda de calor percorrer seu corpo. A varinha a tinha escolhido.

“Perfeito! Essa varinha é ideal para você,” disse Ana Maria, satisfeita.

Retorno para Casa

Com sua varinha e todos os suprimentos necessários, a família voltou para casa. No caminho, Olívia não conseguia parar de falar sobre a emoção de começar seus estudos em Castelobruxo. Sofia e Túlio trocavam olhares de orgulho, sabendo que a filha estava prestes a iniciar uma jornada incrível.

O Museu Imperial: O Centro da Comunidade Mágica

Antes de voltarem para casa, Túlio sugeriu uma última parada importante. “Vamos passar pelo Museu Imperial,” disse ele. “É um lugar central para a comunidade mágica, e quero que você conheça.”

O Museu Imperial, além de ser uma importante atração turística para os trouxas, tinha um significado ainda maior para os bruxos. Desconhecido para os não-mágicos, o museu abrigava um ponto central de Pó de Flu, que conectava bruxos de todo o Brasil e além.

Quando chegaram ao museu, Túlio conduziu Olívia e Sofia até uma sala discreta nos fundos, que aparentemente estava fora dos limites para visitantes comuns. Lá, ele tocou uma tapeçaria com a ponta de sua varinha, revelando uma entrada secreta. Ao atravessarem a passagem, chegaram a um grande salão iluminado por candelabros flutuantes.

A Embaixada dos Ministérios da Magia

O salão era vibrante, com bruxos e bruxas indo e vindo através das lareiras conectadas ao sistema de Pó de Flu. Em um canto do salão, uma placa dourada indicava a presença da Embaixada dos Ministérios da Magia Europeus.

“Este é o coração da comunicação internacional,” explicou Sofia. “Aqui, temos representantes dos Ministérios da Magia da Grã-Bretanha, França, Alemanha e muitos outros países europeus. É onde tratamos de questões internacionais e onde os bruxos podem se conectar com suas raízes e parentes na Europa.”

Olívia observava com olhos arregalados. Era fascinante ver tantos bruxos de diferentes culturas e ouvir tantas línguas mágicas sendo faladas ao seu redor.

Uma Conexão com o Passado e o Futuro

“Olívia, este lugar não é apenas um ponto de conexão,” continuou Túlio. “É um símbolo da união entre a magia europeia e brasileira. Quando a Academia de Magia Castelobruxo foi fundada, muitos bruxos europeus que se mudaram para o Brasil contribuíram para o crescimento da nossa comunidade mágica aqui. Este museu é uma lembrança viva dessa herança.”

Com essas palavras, Olívia sentiu um orgulho renovado por sua origem e uma conexão profunda com a história de sua família e da comunidade mágica ao seu redor.

O Primeiro Passo

Finalmente, no dia 1 de setembro de 2002, Olívia estaria pronta para embarcar em sua nova aventura na Academia de Magia Castelobruxo. A emoção e a expectativa estavam em alta, e sua família não poderia estar mais orgulhosa e empolgada por ela.

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