Defesa Contra as Artes das Trevas - Olivaras - uma história do wizarding world https://olivaras.org Conheça o mundo bruxo em Petrópolis no Castelo de Itaipava e no vibrante Vale Imperial, onde bruxos jovens descobrem seus destinos. Sun, 23 Jun 2024 04:47:16 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.1 https://olivaras.org/wp-content/uploads/2024/06/IMG_2305-1-150x150.webp Defesa Contra as Artes das Trevas - Olivaras - uma história do wizarding world https://olivaras.org 32 32 Capítulo 7: Lumos e Filipendo https://olivaras.org/capitulo-7-lumos-e-flipendo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-7-lumos-e-flipendo Wed, 12 Jun 2024 03:52:00 +0000 https://olivaras.org/?p=65 Em uma manhã ensolarada de terça-feira, os alunos do primeiro ano da Academia de Magia Castelobruxo se reuniam ansiosos na sala de Defesa Contra as Artes das Trevas. O ambiente, sempre imbuído de uma aura de mistério e expectativa, hoje parecia especialmente carregado de excitação. Os alunos sussurravam entre si sobre os feitiços que aprenderiam: […]

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Em uma manhã ensolarada de terça-feira, os alunos do primeiro ano da Academia de Magia Castelobruxo se reuniam ansiosos na sala de Defesa Contra as Artes das Trevas. O ambiente, sempre imbuído de uma aura de mistério e expectativa, hoje parecia especialmente carregado de excitação. Os alunos sussurravam entre si sobre os feitiços que aprenderiam: Lumos e Filipendo.

A professora, uma bruxa de meia-idade com cabelos escuros e olhos penetrantes, chamada Professora Rosângela Carvalho, entrou na sala com um aceno de varinha, e as conversas cessaram imediatamente. Ela começou a aula com uma explicação clara e metódica sobre a importância dos feitiços de luz e defesa.

“O feitiço Lumos é usado para iluminar a ponta da varinha, permitindo que o bruxo veja no escuro,” explicou ela, enquanto demonstrava, fazendo a ponta de sua própria varinha brilhar intensamente. “Por outro lado, o feitiço Filipendo é conhecido como o Feitiço Lançador, capaz de empurrar objetos, criaturas e, em alguns casos, desarmar um adversário.”

Olívia, sentada na terceira fila, absorvia cada palavra. Embora tivesse encontrado algumas dificuldades nas aulas de poções, onde a precisão e a paciência eram cruciais, ela se sentia em casa com a varinha na mão, pronta para lançar feitiços.

“Vamos começar com Lumos,” anunciou a Professora Carvalho. “Quero que todos apontem suas varinhas para frente, concentrem-se na ponta e digam com clareza: Lumos!”

Os alunos obedeceram, e a sala começou a piscar com pequenos feixes de luz à medida que cada um tentava, com diferentes graus de sucesso. Ao chegar a vez de Olívia, ela segurou sua varinha firmemente, focou-se como lhe fora ensinado, e disse claramente: “Lumos!” Imediatamente, um clarão de luz branca brilhante explodiu da ponta de sua varinha, iluminando toda a sala e arrancando exclamações surpresas de seus colegas.

A luz era tão intensa e pura que, por um breve momento, Olívia sentiu aquele mesmo poder misterioso que experimentara durante o jogo de quadribol. Era como se uma força invisível a envolvesse, conectando-a profundamente à magia que fluía através de sua varinha. A sensação era eletrizante, quase sobrenatural.

“Excelente, Srta. Andrade!” exclamou a professora, uma expressão de aprovação e surpresa no rosto. “Isso foi um Lumos excepcionalmente poderoso. Parece que você tem um talento natural para feitiços.”

Encorajada pelo sucesso e pelas palavras da professora, Olívia sorriu, sentindo-se mais confiante em suas habilidades mágicas. Ela sabia que, apesar das dificuldades iniciais, havia encontrado um campo onde poderia realmente brilhar.

“Vamos prosseguir com o Filipendo,” continuou a Professora Carvalho, movendo-se para a próxima parte da lição. Olívia, ainda vibrando com a energia do feitiço anterior, preparou-se ansiosamente para aprender e dominar o próximo desafio.

Enquanto a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas continuava, a Professora Rosângela Carvalho não conseguia tirar os olhos de Olívia. A intensidade com que a luz havia emanado da varinha da jovem bruxa era algo que ela nunca tinha visto antes, especialmente em um feitiço tão básico quanto o Lumos. Embora fosse um feitiço extremamente simples e amplamente utilizado, a reação da varinha de Olívia indicava algo fora do comum, algo que a experiente professora nunca havia testemunhado em sua longa carreira.

Apesar de sua preocupação interna, a Professora Carvalho não deixou de encorajar Olívia. Ela sabia o quanto era importante para os jovens bruxos se sentirem confiantes em suas habilidades mágicas, especialmente nos estágios iniciais de seu aprendizado. “Continue assim, Srta. Andrade. Sua habilidade com feitiços é notável,” ela elogiou, com um sorriso caloroso.

Ao final da aula, enquanto os alunos começavam a sair da sala, a Professora Carvalho sabia que precisava investigar mais. Ela decidiu procurar Ana Maria Oliveira, a gerente da loja de varinhas em Vale Imperial, onde Olívia havia adquirido sua varinha. Ana Maria, com seu vasto conhecimento sobre varinhas e suas peculiaridades, seria a pessoa ideal para discutir o ocorrido.

Caminhando rapidamente pelos corredores do Castelo, a professora encontrou Ana Maria em sua loja, cercada por estantes repletas de varinhas de todos os tipos.

“Ana Maria, preciso falar com você sobre uma de suas varinhas,” começou Rosângela, assim que chegou. “Hoje, durante a aula, a varinha de Olívia Andrade reagiu de uma maneira que nunca vi antes. Um simples Lumos produziu um clarão que iluminou toda a sala. Você sabe algo sobre essa varinha que possa explicar tal poder?”

Ana Maria olhou pensativa para a professora, sua mente rapidamente passando por todas as varinhas que havia vendido recentemente. “Vamos verificar os registros,” disse ela, movendo-se para olhar os livros antigos que guardava atrás do balcão. Juntas, começaram a buscar mais informações sobre a varinha de Olívia, esperando descobrir por que um feitiço tão simples havia liberado tanta energia.

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Capítulo 3: As Primeiras Aulas https://olivaras.org/capitulo-3-as-primeiras-aulas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-3-as-primeiras-aulas Wed, 15 May 2024 23:16:00 +0000 https://olivaras.org/?p=40 Introdução Os primeiros raios de sol atravessavam as janelas do dormitório da Lufa-Lufa quando Olívia acordou para seu primeiro dia de aulas na Academia de Magia Castelobruxo. Ansiosa e cheia de expectativas, ela rapidamente se preparou e encontrou seus novos amigos no salão comunal. Aulas Iniciais O primeiro dia de Olívia foi marcado por aulas […]

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Introdução

Os primeiros raios de sol atravessavam as janelas do dormitório da Lufa-Lufa quando Olívia acordou para seu primeiro dia de aulas na Academia de Magia Castelobruxo. Ansiosa e cheia de expectativas, ela rapidamente se preparou e encontrou seus novos amigos no salão comunal.

Aulas Iniciais

O primeiro dia de Olívia foi marcado por aulas introdutórias nas disciplinas padrão de qualquer escola de magia:

  • Transfiguração com o Professor Ricardo Lima: Uma matéria fundamental onde os alunos aprendem a transformar objetos e criaturas em outras formas. Ricardo Lima, com sua paciência e sabedoria, guiou os alunos pelos primeiros passos da transfiguração, começando com objetos simples.
  • Poções com a Professora Helena Monteiro: Uma disciplina onde os alunos aprenderam a preparar misturas mágicas com ingredientes específicos. Helena Monteiro, elegante e precisa, introduziu poções básicas, enfatizando a importância de cada ingrediente e sua preparação.
  • Defesa Contra as Artes das Trevas com o Professor Felipe Duarte: Uma matéria crucial onde os alunos foram ensinados a se proteger contra ameaças mágicas. Felipe Duarte, com sua experiência como auror, demonstrou feitiços defensivos e técnicas para lidar com criaturas perigosas.

Diferenças e Cultura Local

A verdadeira essência da Academia de Magia Castelobruxo, no entanto, estava nas matérias que destacavam a rica cultura mágica brasileira.

Criaturas Mágicas Brasileiras

Na aula de Trato das Criaturas Mágicas, os alunos foram apresentados a uma variedade de criaturas que habitam o Brasil:

  • Caipora: Pequenas criaturas que protegem as florestas brasileiras. Conhecidas por serem travessas, são defensores ferozes de seu território.
  • Boitatá: Uma serpente de fogo que protege as matas contra aqueles que tentam destruí-las. Sua lenda está enraizada nas histórias de proteção ambiental.
  • Mula Sem Cabeça: Uma criatura mística e temida, cuja lenda envolve uma mulher que foi transformada em um cavalo sem cabeça que solta fogo pelo pescoço. É uma figura importante no folclore brasileiro.

Feitiços e Encantamentos Brasileiros

Na aula de Feitiços, o Professor Gustavo Ferreira apresentou encantamentos únicos da magia brasileira:

  • Silva Sanitatem: Um feitiço curativo usado para tratar ferimentos e danos nas florestas. O feitiço é lançado com um movimento suave da varinha e uma entonação clara, promovendo a regeneração rápida das plantas e árvores afetadas.
  • Vita Praesidium: Um feitiço de proteção extremamente forte que utiliza as ligações da floresta brasileira para criar um campo de proteção muito extenso e poderoso. Embora seja um feitiço avançado, começa a ser ensinado cedo para que os alunos possam dominá-lo com o tempo.
  • Pluvia: Um feitiço que controla a chuva local. Os alunos aprendem as variações “Pluvia Incipt” para fazer chover e “Pluvia Nolite” para parar de chover, mas esses comandos só são liberados para uso após o 6° ano.

História da Magia

A aula de História da Magia oferecia uma perspectiva única sobre eventos mágicos interligados com a história real do Brasil:

  • Colonização e a Magia Indígena: Bruxos portugueses, espanhóis e britânicos vieram camuflados com os colonizadores a serviço do Ministério da Magia. Seu objetivo era proteger os indígenas e esconder seus segredos dos colonizadores trouxas. Esses bruxos fundaram Castelobruxo, a escola situada na Floresta Amazônica, que, em conexão com Hogwarts, deu origem à Academia de Magia Castelobruxo no Castelo de Itaipava.
  • Ditadura Militar: Um evento sombrio que tentou erradicar os bruxos, resultando em toda a repressão política vista pelos trouxas. A resistência mágica durante este período foi crucial para a sobrevivência da comunidade bruxa brasileira.

Poções

Na aula de Poções, os alunos aprenderam sobre a Poção Minalima, conhecida no mundo trouxa como chá de boldo. Apesar do gosto amargo, essa poção tem propriedades curativas excepcionais e é usada para tratar uma ampla gama de enfermidades.

Dormitórios e Salões Comuns

As quatro casas tinham seus salões comunais no térreo do castelo, cada um decorado com as cores e emblemas de sua respectiva casa. Os dormitórios estavam localizados nos andares acima dos salões comunais. Internamente, todos os salões e dormitórios seguiam os padrões de Hogwarts, com as entradas das salas originais. Todas as salas comunais tinham suas portas voltadas para o Grande Salão, permitindo que os estudantes pudessem se mover rapidamente entre suas aulas e as áreas comuns.

Conclusão

Olívia estava encantada com a riqueza e a diversidade de suas aulas. A mistura de tradições europeias e brasileiras não apenas enriqueceu seu conhecimento, mas também a fez sentir uma conexão profunda com suas raízes.

Enquanto caminhava de volta ao dormitório da Lufa-Lufa ao final do dia, Olívia mal podia esperar para compartilhar suas novas descobertas com seus pais e continuar sua jornada mágica na Academia de Magia Castelobruxo.

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