Olívia Andrade - Olivaras - uma história do wizarding world https://olivaras.org Conheça o mundo bruxo em Petrópolis no Castelo de Itaipava e no vibrante Vale Imperial, onde bruxos jovens descobrem seus destinos. Sun, 23 Jun 2024 04:47:16 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.1 https://olivaras.org/wp-content/uploads/2024/06/IMG_2305-1-150x150.webp Olívia Andrade - Olivaras - uma história do wizarding world https://olivaras.org 32 32 Capítulo 10: A Aula Especial em Areal https://olivaras.org/capitulo-10-a-aula-especial-em-areal/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-10-a-aula-especial-em-areal https://olivaras.org/capitulo-10-a-aula-especial-em-areal/#respond Wed, 03 Jul 2024 13:53:00 +0000 https://olivaras.org/?p=82 Introdução Olívia estava animada desde o momento em que soube da excursão. A aula especial fora da academia seria uma oportunidade única para conhecer um dos lugares mais fascinantes e secretos do mundo mágico brasileiro: a fazenda mágica disfarçada de vinícola no charmoso distrito de Areal, em Petrópolis. A expectativa entre os alunos era palpável […]

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Introdução

Olívia estava animada desde o momento em que soube da excursão. A aula especial fora da academia seria uma oportunidade única para conhecer um dos lugares mais fascinantes e secretos do mundo mágico brasileiro: a fazenda mágica disfarçada de vinícola no charmoso distrito de Areal, em Petrópolis. A expectativa entre os alunos era palpável enquanto eles se reuniam na entrada da academia, prontos para partir.

A Chegada à Vinícola Mágica

A viagem até Areal foi rápida, e logo os jovens bruxos chegaram à entrada da vinícola. A fachada, aparentemente comum, escondia o verdadeiro propósito do lugar. Professor Ricardo Lima, responsável pela aula de Trato das Criaturas Mágicas, liderou o grupo.

“Bem-vindos à Vinícola Knoling,” anunciou Ricardo com um sorriso. “Aqui, além de produzirem excelentes vinhos, James e Dorothy Knoling preservam algumas das criaturas mágicas mais incríveis do nosso mundo.”

Os alunos trocaram olhares curiosos e animados. Olívia mal podia esperar para ver os animais fantásticos.

Conhecendo James e Dorothy Knoling

James e Dorothy Knoling, um casal irlandês de magizoologistas que moravam no Brasil, os receberam com entusiasmo. James era um homem alto, com cabelos ruivos e barba cheia, enquanto Dorothy tinha longos cabelos loiros e um sorriso caloroso.

“Estamos muito felizes em recebê-los aqui,” disse Dorothy. “Temos muitas criaturas mágicas para mostrar, e esperamos que vocês aprendam bastante hoje.”

Professor Ricardo Lima explicou aos alunos que James e Dorothy eram grandes amigos de Hogwarts e Castelobruxo, conhecidos por suas incríveis habilidades em magizoologia e por sua defesa incansável dos animais contra caçadores e exploradores. “Eles são pessoas extraordinárias que dedicaram suas vidas a proteger e estudar essas criaturas magníficas,” acrescentou.

A Fazendo Mágica

Os alunos seguiram James e Dorothy através de um portal mágico que os levou a um vasto cenário encantado. O ambiente mimetizava habitats naturais para que as criaturas se sentissem confortáveis e tivessem muito espaço.

“Este é o nosso refúgio para criaturas mágicas,” explicou James. “Cada área foi criada para replicar o habitat natural das espécies que cuidamos aqui.”

Encontro com os Animais Fantásticos

Os olhos dos alunos se arregalaram ao ver as diversas criaturas fantásticas.

1. Hipogrifos:
Uma área ampla e aberta abrigava vários hipogrifos. Com suas majestosas asas e a combinação de corpo de cavalo e cabeça de águia, os hipogrifos eram criaturas imponentes e nobres.

“Os hipogrifos são muito orgulhosos,” explicou Dorothy. “Lembrem-se de fazer uma reverência antes de se aproximarem.”

Os alunos seguiram as instruções, maravilhados com a imponência dos hipogrifos. Olívia fez uma reverência profunda e ficou encantada quando um dos hipogrifos respondeu com um aceno de cabeça, permitindo que ela se aproximasse.

2. Testrálios:
Em um bosque escuro, habitavam os testrálios, cavalos alados que só podem ser vistos por aqueles que já presenciaram a morte. Apesar de sua aparência assustadora, eram dóceis e serviam como guias leais.

“Nem todos conseguem ver os testrálios,” disse James. “Mas são criaturas incrivelmente gentis.”

Os alunos que podiam vê-los ficaram fascinados, enquanto os outros tentavam imaginar como seriam essas misteriosas criaturas. Olívia, que podia vê-los, ficou impressionada com sua graça e calma.

3. Dragões Vipertooth Peruano:
Numa área protegida por fortes feitiços, os alunos avistaram pequenos dragões Vipertooth Peruano. Com escamas brilhantes e uma natureza ágil, esses dragões eram rápidos e fascinantes.

“Os Vipertooth são pequenos, mas não se deixem enganar,” alertou Ricardo. “Eles são extremamente ágeis e podem ser muito perigosos.”

Os alunos observaram com cautela, impressionados pela velocidade e energia dos dragões. Olívia se aproximou cuidadosamente, sentindo uma estranha conexão com eles.

4. Nifflers:
Perto de uma área repleta de objetos brilhantes, os alunos encontraram os Nifflers, criaturas pequenas e peludas conhecidas por sua atração por coisas que brilham.

“Os Nifflers são adoráveis, mas cuidado com seus pertences,” disse Dorothy com um sorriso. “Eles adoram levar qualquer coisa que brilhe.”

Os alunos riram e guardaram seus pertences, encantados com os travessos Nifflers. Olívia observou um deles com fascinação enquanto ele escavava em busca de tesouros brilhantes.

5. Fênix:
Em um aviário especial, uma fênix de plumagem vermelha e dourada estava empoleirada. A aura de majestade e poder que emanava da ave era palpável.

“A fênix é um símbolo de renascimento e força,” explicou James. “Suas lágrimas têm propriedades curativas, e suas penas são extremamente valiosas.”

Olívia ficou especialmente fascinada pela fênix, sentindo uma conexão inexplicável com a majestosa ave.

6. Thunderbird:
Numa área isolada, habitava um Thunderbird americano. Esta magnífica criatura, com suas penas brilhantes e olhos penetrantes, estava lá como vítima de contrabando ainda filhote. Não havia se adaptado novamente à vida selvagem e não desenvolveu suas habilidades de caça. Fica muito agitado perto de pessoas devido aos traumas que sofreu.

Dorothy estava preocupada enquanto observava Olívia se aproximar do Thunderbird, chamado Scott, devido à sua beleza majestosa. A preocupação deu lugar a um sentimento de paz imensa quando Scott se mostrou receptivo a Olívia, curvando-se para receber carinho no bico.

James e Ricardo vieram ao encontro de Dorothy, preocupados que pudesse haver um acidente iminente, mas Dorothy acenou para que não interferissem.

O Thunderbird emitiu uma energia que James e Dorothy nunca tinham visto antes. Olívia pareceu experienciar novamente um dos episódios de imenso poder, como havia acontecido no jogo e durante o aprendizado de Lumos. Instintivamente, os três professores pegaram suas varinhas, prontos para interferir se necessário.

Olívia encostou sua cabeça na cabeça do Thunderbird e sentiu um tremor, mas não na terra, e sim nas pessoas que presenciavam aquele momento. Os alunos e cuidadores não sabiam o que acontecia, mas presumiram que o Thunderbird havia causado tudo aquilo. Todos ficaram em choque, aplaudiram, e Olívia finalmente se deu conta de si. Após o pássaro piar feliz e contente, ela se despediu e se juntou ao grupo.

James chamou Dorothy e Ricardo para verem que uma infecção que o Thunderbird tinha há meses devido a uma briga com um árpéu amedrontado havia desaparecido, sem vestígio de que havia sido mordido.

A Reação dos Alunos

Os alunos estavam encantados e maravilhados. Cada criatura gerava reações de espanto e admiração. Gabriel Ferreira, sempre curioso, fez várias perguntas sobre os dragões e suas características.

“Quantos tipos de dragões vocês têm aqui?” perguntou ele a James.

“Nós cuidamos principalmente dos Vipertooth Peruanos,” respondeu James. “Mas temos planos de expandir para outras espécies no futuro.”

Enquanto os alunos exploravam e aprendiam, James e Dorothy observaram Olívia com interesse. Notaram que as criaturas pareciam particularmente calmas em sua presença.

A Conversa entre James, Dorothy e o Professor

“Professor Ricardo, você notou como as criaturas reagem a Olívia?” perguntou Dorothy. “Nem sempre as visitas de estranhos são fáceis para elas, mas hoje estão surpreendentemente calmas.”

Ricardo assentiu. “Sim, percebi isso também. Olívia tem algo especial. Parece que sua presença acalma os animais.”

James acrescentou, “Já tivemos problemas com algumas criaturas que ficam agitadas com novas pessoas, mas com Olívia, é diferente. Elas se sentem à vontade.”

Ricardo pensou por um momento. “Isso é realmente intrigante. Recentemente, tivemos alguns eventos estranhos envolvendo Olívia. Ela pode ter um dom especial que ainda não compreendemos totalmente.”

Conclusão

A visita à fazenda mágica foi uma experiência inesquecível para todos. Ao final do dia, os alunos voltaram para a academia carregados de conhecimento e histórias para contar. Olívia sentiu-se profundamente inspirada pela beleza e mistério das criaturas mágicas.

“Hoje foi um dia mágico,” disse Olívia a seus amigos enquanto voltavam para Castelobruxo. “Mal posso esperar para ver o que mais a academia nos reserva.”

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Capítulo 9: Revelações e Suspeitas https://olivaras.org/capitulo-9-revelacoes-e-suspeitas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-9-revelacoes-e-suspeitas Wed, 26 Jun 2024 03:27:21 +0000 https://olivaras.org/?p=78 O Encontro com a Diretora Túlio e Sofia Andrade foram chamados à sala da diretora Rosemary Werner logo pela manhã. A preocupação era evidente no rosto de ambos enquanto caminhavam pelos corredores da Academia de Magia Castelobruxo. Ao chegarem, foram recebidos com um sorriso acolhedor, mas preocupado, da diretora. “Bom dia, Sr. e Sra. Andrade,” […]

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O Encontro com a Diretora

Túlio e Sofia Andrade foram chamados à sala da diretora Rosemary Werner logo pela manhã. A preocupação era evidente no rosto de ambos enquanto caminhavam pelos corredores da Academia de Magia Castelobruxo. Ao chegarem, foram recebidos com um sorriso acolhedor, mas preocupado, da diretora.

“Bom dia, Sr. e Sra. Andrade,” disse Rosemary, indicando que se sentassem. “Obrigado por virem tão rapidamente.”

“Claro, diretora,” respondeu Túlio. “Estamos aqui para entender melhor o que está acontecendo com nossa filha.”

A Explicação dos Acontecimentos Recentes

Rosemary respirou fundo antes de começar. “Olívia tem apresentado alguns comportamentos e eventos que são bastante incomuns. Ela teve um sonho com uma manticora que se curvou diante dela, e também houve uma reação estranha ao lançar um feitiço simples. Estou tentando entender se há algo mais sobre Olívia que possamos desconhecer.”

Sofia trocou um olhar preocupado com Túlio antes de responder. “Ela sempre foi uma criança especial, mas nunca notamos nada extraordinário até agora.”

“Há algo que possa nos ajudar a entender melhor?” perguntou Rosemary.

O Relato de Sofia

Sofia hesitou por um momento antes de falar. “Bem, houve um incidente quando Olívia tinha cerca de três anos. Um bicho-papão invadiu nossa casa procurando um local escuro. Eu corri atrás dele, preocupada que ele encontrasse Olívia, e foi exatamente o que aconteceu. Mas, estranhamente, Olívia não estava com medo. O bicho-papão simplesmente recuou e foi embora. Ela estava chorosa, mas nunca atribuí isso a nada específico.”

Rosemary franziu a testa, intrigada. “Isso é realmente interessante. Você acha que Olívia poderia ter dominado o bicho-papão de alguma forma?”

As Considerações de Túlio

Túlio balançou a cabeça. “Nunca vi nada parecido. No entanto, estudei sobre uma magia antiga indígena. Durante esse estudo, tive contato com descendentes daquela tribo. Havia lendas sobre indivíduos que controlavam a natureza e eram vistos como iguais pelos seres, não importando quão ariscos fossem. Em tupi, eles os chamavam de Yaguareté-abá. Mas não faria sentido Olívia ter algo a ver com isso, pois nenhum de nós é descendente direto de indígenas.”

Rosemary ponderou sobre isso. “Assim como existem metamorfomagos, podem existir peculiaridades mágicas desconhecidas. Talvez Olívia possua um dom especial que ainda não compreendemos totalmente.”

A Conclusão da Diretora

“Eu aconselho que continuemos atentos a ela,” disse Rosemary finalmente. “A magia está ficando mais forte em cada uma das crianças a cada dia. E Olívia parece ter um dom especial que ainda precisamos entender.”

Túlio e Sofia assentiram, sentindo uma mistura de preocupação e alívio. Sabiam que estavam lidando com algo muito maior do que imaginavam, mas estavam determinados a proteger e apoiar sua filha em tudo o que fosse necessário.

Ao saírem da sala da diretora, Túlio e Sofia estavam mais determinados do que nunca a apoiar Olívia. A conversa com a diretora levantou mais perguntas do que respostas, mas também abriu uma nova perspectiva sobre as habilidades de sua filha.

“Vamos ficar de olho nela,” disse Túlio, segurando a mão de Sofia. “E vamos fazer tudo o que for necessário para entender e apoiar seu dom.”

Sofia assentiu, com os olhos brilhando de determinação. “Olívia é especial, e vamos descobrir como ajudá-la a controlar e entender esse dom.”

Enquanto caminhavam de volta ao castelo, sentiam-se mais unidos do que nunca em sua missão de proteger e apoiar sua filha em sua jornada mágica.

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Capítulo 8: Investigando os Mistérios https://olivaras.org/capitulo-8-investigando-os-misterios/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-8-investigando-os-misterios Wed, 19 Jun 2024 10:56:00 +0000 https://olivaras.org/?p=73 A Conversa entre a Professora Carvalho e Ana Maria A professora Rosângela Carvalho estava na loja de varinhas de Ana Maria Oliveira. Sentada em uma poltrona de couro confortável, ela examinava cuidadosamente os registros que continham os dados da varinha de Olívia Andrade. Sua preocupação era evidente, refletida na forma como franzia a testa e […]

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A Conversa entre a Professora Carvalho e Ana Maria

A professora Rosângela Carvalho estava na loja de varinhas de Ana Maria Oliveira. Sentada em uma poltrona de couro confortável, ela examinava cuidadosamente os registros que continham os dados da varinha de Olívia Andrade. Sua preocupação era evidente, refletida na forma como franzia a testa e mordia o lábio inferior.

Ana Maria, a gerente da loja, estava ao seu lado, folheando um grosso tomo de registros de varinhas.

“Rosângela, aqui está o registro da varinha de Olívia,” disse Ana Maria, entregando-lhe um pergaminho antigo. “O núcleo é uma simples pena de ararajuba, e a madeira é pau-brasil.”

Rosângela franziu a testa enquanto lia as especificações. “O núcleo e a madeira não parecem ter nada de especial que causem tais reações. É realmente estranho.”

A Análise das Varinhas

Ana Maria assentiu, refletindo. “É verdade. Apesar de a madeira ser exclusiva do Brasil e a varinha ser poderosa, não há nada que indique a capacidade de causar os fenômenos que Olívia está experienciando.”

Rosângela suspirou, seus olhos mostrando a profundidade de sua preocupação. “Os eventos estranhos que estão acontecendo com Olívia não podem ser ignorados. O sonho com a manticora e a reação ao feitiço são muito incomuns.”

Ana Maria olhou pensativa. “Podemos tentar fazer mais alguns testes na varinha para ver se há algo que não estamos percebendo. Talvez haja uma conexão que não estamos vendo.”

Refletindo sobre o Sonho

Rosângela assentiu. “Seria prudente. Enquanto isso, podemos considerar outras possibilidades. O sonho de Olívia com a manticora me intriga. Essas criaturas são conhecidas por sua ferocidade e independência. Para uma manticora se curvar diante de alguém… isso é significativo.”

Ana Maria ponderou sobre isso. “Sonhos podem ser manifestações de nossa mente subconsciente, mas também podem ser premonições ou mensagens. Considerando que Olívia é uma bruxa talentosa, pode haver algo maior em jogo.”

Conclusões Inconclusivas

Apesar de toda a análise e discussão, ambas as mulheres não chegaram a nenhuma conclusão definitiva sobre a causa dos estranhos eventos ao redor de Olívia. A professora Carvalho agradeceu a Ana Maria pela ajuda e prometeu mantê-la informada sobre qualquer novo desenvolvimento.

“Obrigada por seu tempo, Ana Maria,” disse Rosângela ao se levantar para sair. “Vamos continuar monitorando Olívia e ver se mais alguma coisa acontece.”

“Por favor, faça isso,” respondeu Ana Maria, preocupada. “Se houver algo mais que eu possa fazer, não hesite em me chamar.”

Enquanto caminhava de volta para o castelo, Rosângela não conseguia deixar de pensar nas palavras de Ana Maria. A conexão entre Olívia e a manticora era um mistério profundo, e a causa dos eventos estranhos ainda estava por ser descoberta.

No fundo, Rosângela sabia que o caminho para a verdade seria longo e talvez cheio de surpresas. Mas ela estava determinada a proteger Olívia e descobrir a raiz de todos esses fenômenos.

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Capítulo 7: Lumos e Filipendo https://olivaras.org/capitulo-7-lumos-e-flipendo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-7-lumos-e-flipendo Wed, 12 Jun 2024 03:52:00 +0000 https://olivaras.org/?p=65 Em uma manhã ensolarada de terça-feira, os alunos do primeiro ano da Academia de Magia Castelobruxo se reuniam ansiosos na sala de Defesa Contra as Artes das Trevas. O ambiente, sempre imbuído de uma aura de mistério e expectativa, hoje parecia especialmente carregado de excitação. Os alunos sussurravam entre si sobre os feitiços que aprenderiam: […]

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Em uma manhã ensolarada de terça-feira, os alunos do primeiro ano da Academia de Magia Castelobruxo se reuniam ansiosos na sala de Defesa Contra as Artes das Trevas. O ambiente, sempre imbuído de uma aura de mistério e expectativa, hoje parecia especialmente carregado de excitação. Os alunos sussurravam entre si sobre os feitiços que aprenderiam: Lumos e Filipendo.

A professora, uma bruxa de meia-idade com cabelos escuros e olhos penetrantes, chamada Professora Rosângela Carvalho, entrou na sala com um aceno de varinha, e as conversas cessaram imediatamente. Ela começou a aula com uma explicação clara e metódica sobre a importância dos feitiços de luz e defesa.

“O feitiço Lumos é usado para iluminar a ponta da varinha, permitindo que o bruxo veja no escuro,” explicou ela, enquanto demonstrava, fazendo a ponta de sua própria varinha brilhar intensamente. “Por outro lado, o feitiço Filipendo é conhecido como o Feitiço Lançador, capaz de empurrar objetos, criaturas e, em alguns casos, desarmar um adversário.”

Olívia, sentada na terceira fila, absorvia cada palavra. Embora tivesse encontrado algumas dificuldades nas aulas de poções, onde a precisão e a paciência eram cruciais, ela se sentia em casa com a varinha na mão, pronta para lançar feitiços.

“Vamos começar com Lumos,” anunciou a Professora Carvalho. “Quero que todos apontem suas varinhas para frente, concentrem-se na ponta e digam com clareza: Lumos!”

Os alunos obedeceram, e a sala começou a piscar com pequenos feixes de luz à medida que cada um tentava, com diferentes graus de sucesso. Ao chegar a vez de Olívia, ela segurou sua varinha firmemente, focou-se como lhe fora ensinado, e disse claramente: “Lumos!” Imediatamente, um clarão de luz branca brilhante explodiu da ponta de sua varinha, iluminando toda a sala e arrancando exclamações surpresas de seus colegas.

A luz era tão intensa e pura que, por um breve momento, Olívia sentiu aquele mesmo poder misterioso que experimentara durante o jogo de quadribol. Era como se uma força invisível a envolvesse, conectando-a profundamente à magia que fluía através de sua varinha. A sensação era eletrizante, quase sobrenatural.

“Excelente, Srta. Andrade!” exclamou a professora, uma expressão de aprovação e surpresa no rosto. “Isso foi um Lumos excepcionalmente poderoso. Parece que você tem um talento natural para feitiços.”

Encorajada pelo sucesso e pelas palavras da professora, Olívia sorriu, sentindo-se mais confiante em suas habilidades mágicas. Ela sabia que, apesar das dificuldades iniciais, havia encontrado um campo onde poderia realmente brilhar.

“Vamos prosseguir com o Filipendo,” continuou a Professora Carvalho, movendo-se para a próxima parte da lição. Olívia, ainda vibrando com a energia do feitiço anterior, preparou-se ansiosamente para aprender e dominar o próximo desafio.

Enquanto a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas continuava, a Professora Rosângela Carvalho não conseguia tirar os olhos de Olívia. A intensidade com que a luz havia emanado da varinha da jovem bruxa era algo que ela nunca tinha visto antes, especialmente em um feitiço tão básico quanto o Lumos. Embora fosse um feitiço extremamente simples e amplamente utilizado, a reação da varinha de Olívia indicava algo fora do comum, algo que a experiente professora nunca havia testemunhado em sua longa carreira.

Apesar de sua preocupação interna, a Professora Carvalho não deixou de encorajar Olívia. Ela sabia o quanto era importante para os jovens bruxos se sentirem confiantes em suas habilidades mágicas, especialmente nos estágios iniciais de seu aprendizado. “Continue assim, Srta. Andrade. Sua habilidade com feitiços é notável,” ela elogiou, com um sorriso caloroso.

Ao final da aula, enquanto os alunos começavam a sair da sala, a Professora Carvalho sabia que precisava investigar mais. Ela decidiu procurar Ana Maria Oliveira, a gerente da loja de varinhas em Vale Imperial, onde Olívia havia adquirido sua varinha. Ana Maria, com seu vasto conhecimento sobre varinhas e suas peculiaridades, seria a pessoa ideal para discutir o ocorrido.

Caminhando rapidamente pelos corredores do Castelo, a professora encontrou Ana Maria em sua loja, cercada por estantes repletas de varinhas de todos os tipos.

“Ana Maria, preciso falar com você sobre uma de suas varinhas,” começou Rosângela, assim que chegou. “Hoje, durante a aula, a varinha de Olívia Andrade reagiu de uma maneira que nunca vi antes. Um simples Lumos produziu um clarão que iluminou toda a sala. Você sabe algo sobre essa varinha que possa explicar tal poder?”

Ana Maria olhou pensativa para a professora, sua mente rapidamente passando por todas as varinhas que havia vendido recentemente. “Vamos verificar os registros,” disse ela, movendo-se para olhar os livros antigos que guardava atrás do balcão. Juntas, começaram a buscar mais informações sobre a varinha de Olívia, esperando descobrir por que um feitiço tão simples havia liberado tanta energia.

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Capítulo 6: O Sonho Enigmático https://olivaras.org/capitulo-6-o-sonho-enigmatico/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-6-o-sonho-enigmatico Wed, 05 Jun 2024 23:42:12 +0000 https://olivaras.org/?p=60 O Sonho de Olívia Olívia estava em um campo aberto, diante do majestoso Castelo de Itaipava. O céu estava tingido com tons de rosa e laranja do pôr do sol, criando uma atmosfera quase mágica. De repente, uma criatura majestosa apareceu diante dela. Era uma manticora, mas não qualquer manticora. Esta era extremamente bela, com […]

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O Sonho de Olívia

Olívia estava em um campo aberto, diante do majestoso Castelo de Itaipava. O céu estava tingido com tons de rosa e laranja do pôr do sol, criando uma atmosfera quase mágica. De repente, uma criatura majestosa apareceu diante dela. Era uma manticora, mas não qualquer manticora. Esta era extremamente bela, com escamas reluzentes que pareciam feitas de cristal e uma presença que irradiava poder e mistério. Apesar de sua beleza, a manticora parecia mais feroz que um dragão rabo córneo.

A criatura caminhou lentamente em direção a Olívia, seus olhos brilhando com uma sabedoria antiga. Quando estava a poucos metros de distância, a manticora se curvou diante dela. No instante em que a criatura fez isso, Olívia sentiu uma onda de paz e tranquilidade invadir seu ser. Todos os medos e preocupações desapareceram, deixando apenas um sentimento profundo de conexão e entendimento.

A Entrevista com a Diretora

Na manhã seguinte, Olívia ainda estava absorta no sonho enquanto caminhava pelos corredores do castelo. A diretora Rosemary Werner havia marcado uma entrevista de adaptação com ela para discutir como estava se ajustando à vida na academia.

“Bom dia, Olívia,” disse a diretora com um sorriso acolhedor. “Como você está se adaptando até agora?”

“Bom dia, professora Werner,” respondeu Olívia, tentando se concentrar. “Estou me adaptando bem, obrigada.”

Rosemary notou que Olívia estava um pouco aérea, os olhos vagando como se estivesse em outro lugar. “Você parece distraída, querida. Está tudo bem?”

Olívia piscou, voltando ao presente. “Ah, desculpe, professora. É que… eu tive um sonho estranho esta noite.”

“Um sonho?” perguntou Rosemary, interessada. “Você quer me contar sobre ele?”

Olívia hesitou, mas então decidiu compartilhar. “Eu sonhei com uma criatura majestosa, uma manticora. Ela parecia muito feroz, mas se curvou diante de mim. E quando fez isso, eu me senti em paz.”

A diretora franziu a testa, preocupada. “Isso é muito interessante, Olívia. Acho que devemos falar com o professor de Adivinhação sobre isso.”

A Consulta com o Professor de Adivinhação

Rosemary levou Olívia para a sala do professor de Adivinhação, Felipe Duarte. Ele era um homem de meia-idade com olhos penetrantes e uma aura de mistério. Ao ouvir o relato de Olívia, Felipe ficou pensativo.

“Isso não é algo comum,” disse ele. “Manticoras são conhecidas por serem ferozes e perigosas, mas o fato de ela se curvar a você é intrigante.”

“O que você acha que isso significa?” perguntou Olívia.

“Não posso dizer com certeza,” respondeu Felipe. “Mas acho que seria prudente consultar o professor de Trato das Criaturas Mágicas. Ele poderia nos dar mais informações sobre a possível existência de uma manticora como essa.”

O Professor de Trato das Criaturas Mágicas

Olívia e a diretora foram então ao encontro do professor Ricardo Lima, responsável pelas aulas de Trato das Criaturas Mágicas. Ele era um homem robusto com uma paixão evidente por todas as criaturas mágicas.

“Uma manticora que se curva a um bruxo?” Ricardo repetiu a história com um brilho de curiosidade nos olhos. “Isso é muito raro. As manticoras são extremamente independentes e orgulhosas.”

“E o que isso poderia significar?” perguntou Rosemary.

“Bem, se isso realmente aconteceu, pode indicar uma conexão profunda entre Olívia e essa criatura. Talvez haja algo na sua magia que a manticora reconheceu e respeitou.”

Olívia sentiu um calafrio percorrer sua espinha. “O que devo fazer?”

“Por enquanto, apenas continue seus estudos,” disse Ricardo. “Mas fique atenta a qualquer outro sinal ou sonho. E, por favor, me avise se algo assim acontecer novamente.”

Conclusão

Olívia deixou a sala do professor de Trato das Criaturas Mágicas sentindo-se confusa, mas também curiosa. O que aquele sonho poderia significar? E por que a manticora se curvou diante dela?

Ela sabia que sua jornada na Academia de Magia Castelobruxo estava apenas começando e que muitos mistérios ainda aguardavam ser descobertos. Mas uma coisa era certa: aquele sonho enigmático seria uma parte crucial de sua história.

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Capítulo 5: Um Dia na Academia de Magia Castelobruxo https://olivaras.org/capitulo-5-um-dia-na-academia-de-magia-castelobruxo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-5-um-dia-na-academia-de-magia-castelobruxo Wed, 29 May 2024 23:37:00 +0000 https://olivaras.org/?p=55 Introdução A rotina na Academia de Magia Castelobruxo estava começando a se tornar familiar para Olívia. Cada dia trazia novas descobertas, desafios e oportunidades para se aproximar de seus amigos. A semana estava cheia de aulas fascinantes, e hoje, Olívia estava particularmente animada para a aula de Poções com a Professora Helena Monteiro. A Aula […]

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Introdução

A rotina na Academia de Magia Castelobruxo estava começando a se tornar familiar para Olívia. Cada dia trazia novas descobertas, desafios e oportunidades para se aproximar de seus amigos. A semana estava cheia de aulas fascinantes, e hoje, Olívia estava particularmente animada para a aula de Poções com a Professora Helena Monteiro.

A Aula de Poções

Olívia e seus colegas de classe entraram na sala de Poções, onde caldeirões fumegantes já estavam dispostos sobre as mesas. A professora Helena Monteiro, elegante e precisa como sempre, estava ao lado de uma grande mesa com diversos ingredientes.

“Hoje vamos aprender a preparar algumas poções básicas que são ensinadas ao primeiro ano,” anunciou Helena, sua voz firme ecoando pela sala. “Vamos começar com a Poção Minalima, conhecida por seus poderes curativos excepcionais.”

Ana Paula Rodrigues se aproximou de Olívia, sorrindo. “Vamos fazer dupla?”

Olívia assentiu, contente por ter a companhia da amiga. Elas escolheram um caldeirão e começaram a reunir os ingredientes.

“A Poção Minalima é uma das poções mais úteis que vocês aprenderão,” continuou Helena. “Apesar de seu gosto amargo, ela pode curar uma variedade de enfermidades.”

A Preparação da Poção

As instruções eram claras, mas Olívia estava nervosa. Ela sempre se sentiu um pouco insegura com poções. Ana Paula, por outro lado, parecia estar completamente à vontade.

“Você sabia que minha família é descendente de franceses?” comentou Ana Paula enquanto cortava algumas ervas. “Meu bisavô era um alquimista famoso na França. Minha mãe até estudou um tempo em Beauxbatons, mas decidiu voltar ao Brasil porque adorava nossa cultura.”

“Uau, isso é incrível,” disse Olívia, tentando medir a quantidade certa de raiz de gengibre.

“Sim, e apesar de nossa conexão com a França, eu sempre quis estudar aqui em Castelobruxo. Amo a diversidade da nossa magia brasileira.”

Olívia sorriu, se sentindo mais relaxada. “Eu também adoro aqui. É tão… rico em história e cultura.”

Ana Paula riu. “Você vai se sair bem, Olívia. Estamos juntas nessa.”

Desafios e Aprendizados

Apesar do incentivo de Ana Paula, Olívia teve dificuldades com uma das etapas mais delicadas da poção. Ela adicionou as folhas de boldo um pouco cedo demais, e a poção começou a borbulhar violentamente.

“Não se preocupe,” disse Ana Paula rapidamente, adicionando um pouco de pó de pedra lunar para estabilizar a mistura. “Acontece com todos nós.”

Olívia se sentiu grata. “Obrigada, Ana. Acho que preciso praticar mais.”

“É para isso que estamos aqui,” respondeu Ana Paula, piscando.

No final da aula, Olívia conseguiu completar a poção com sucesso, embora não fosse perfeita. Mas o mais importante foi o quanto ela aprendeu e o quão próxima ela se sentiu de Ana Paula.

Um Dia na Academia

Depois da aula de Poções, Olívia e Ana Paula encontraram Gabriel e Juliana no Grande Salão. Eles se sentaram juntos nas enormes mesas das casas, onde os alunos se misturavam ao comer todos os dias, compartilhando histórias e rindo das pequenas falhas que ocorreram durante a aula.

“Sabia que Olívia quase explodiu o caldeirão?” brincou Ana Paula.

Olívia corou, mas riu. “Foi só um pequeno erro de tempo!”

“Acontece com os melhores,” disse Gabriel, tentando confortá-la.

“Então, como foi a aula de Feitiços?” perguntou Juliana.

“Fantástica,” respondeu Olívia. “Aprendemos o feitiço Silva Sanitatem. É incrível ver as plantas se regenerarem tão rapidamente.”

A tarde passou rapidamente com mais aulas, incluindo Herbologia, onde aprenderam sobre plantas brasileiras raras, e História da Magia, onde discutiram a importância dos bruxos durante a colonização do Brasil.

Conclusão

À noite, Olívia voltou para o dormitório da Lufa-Lufa, exausta, mas satisfeita. Ela estava começando a se sentir em casa na academia, rodeada de amigos e professores que a apoiavam.

Antes de dormir, Olívia refletiu sobre o dia. Embora tivesse enfrentado alguns desafios, ela também fez grandes progressos e fortaleceu suas amizades. A Academia de Magia Castelobruxo era tudo o que ela esperava e mais.

“E amanhã,” pensou Olívia com um sorriso, “será outro dia de descobertas mágicas.”

Ela adormeceu com um sentimento de realização e excitação pelo que o futuro reservava.

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Capítulo 4: Descobrindo o Castelo e Seus Arredores https://olivaras.org/capitulo-4-descobrindo-o-castelo-e-seus-arredores/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-4-descobrindo-o-castelo-e-seus-arredores Wed, 22 May 2024 23:27:00 +0000 https://olivaras.org/?p=51 Olívia estava radiante. O primeiro dia de aulas tinha sido uma maravilha, e ela estava ansiosa para explorar mais do Castelo de Itaipava e seus arredores. Ela caminhava pelos corredores largos e iluminados por candelabros flutuantes, absorvendo cada detalhe das paredes de pedra e das tapeçarias antigas que contavam histórias de bruxos e bruxas do […]

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Olívia estava radiante. O primeiro dia de aulas tinha sido uma maravilha, e ela estava ansiosa para explorar mais do Castelo de Itaipava e seus arredores. Ela caminhava pelos corredores largos e iluminados por candelabros flutuantes, absorvendo cada detalhe das paredes de pedra e das tapeçarias antigas que contavam histórias de bruxos e bruxas do passado.

Explorando o Castelo

Ela encontrou-se com Ana Paula Rodrigues, sua amiga de Lufa-Lufa, na entrada de uma das estufas.

“Você já viu os jardins, Olívia?” perguntou Ana Paula com entusiasmo. “Eles são incríveis, e as plantas mágicas são fascinantes.”

Olívia sorriu. “Ainda não, mas mal posso esperar. Vamos lá?”

As duas meninas saíram pelos jardins do castelo, maravilhadas com a variedade de plantas mágicas. Elas passaram por ervas raras e arbustos encantados que mudavam de cor ao toque.

“Essas plantas são usadas nas poções que aprendemos ontem,” explicou Ana Paula. “A professora Helena Monteiro nos mostrou como preparar a Poção Minalima. Você já experimentou?”

Olívia fez uma careta. “Sim, e não gostei muito do gosto. Mas saber que tem propriedades curativas é incrível.”

Elas continuaram caminhando até chegar a uma clareira onde alguns alunos praticavam feitiços. O professor Gustavo Ferreira estava lá, supervisionando.

“Silva Sanitatem!” um aluno gritou, acenando sua varinha em direção a uma planta danificada. A planta começou a se regenerar imediatamente, suas folhas se tornando verdes e vibrantes novamente.

“Esse é um feitiço muito útil,” comentou Gustavo. “Especialmente para proteger nossas florestas.”

Descobrindo a Sociedade Bruxa em Petrópolis

Naquela tarde, Olívia decidiu explorar mais de Petrópolis. Ela usou o Pó de Flu para viajar até o Museu Imperial, um ponto de encontro popular para a comunidade bruxa.

No museu, Olívia encontrou Gabriel Ferreira, um aluno da Grifinória, e Juliana Almeida, da Corvinal.

“Você sabia que o Museu Imperial tem uma seção dedicada à história da magia no Brasil?” perguntou Gabriel enquanto caminhavam pelo corredor principal.

“Sim,” respondeu Olívia. “É incrível ver como nossos ancestrais bruxos influenciaram a formação do país.”

Juliana apontou para uma exibição de artefatos antigos. “Olha, isso é de quando os bruxos portugueses vieram para proteger os indígenas. Eles fundaram Castelobruxo na Floresta Amazônica.”

Olívia ficou fascinada com a riqueza da história mágica. “É maravilhoso como eles conseguiram esconder seus segredos dos trouxas e ainda proteger nossas tradições.”

A Partida de Quadribol

No fim de semana, Olívia foi com seus amigos ao Parque Municipal de Itaipava para assistir a uma partida de quadribol. Ela nunca tinha visto um jogo antes e estava animada.

“Vamos ver Grifinória contra Corvinal,” disse Ana Paula enquanto se acomodavam nas arquibancadas.

“Quem você acha que vai ganhar?” perguntou Isabela Lima, outra aluna de Lufa-Lufa.

“Grifinória tem um time forte,” respondeu Rafael Oliveira, de Grifinória. “Mas Corvinal tem jogadores muito inteligentes.”

Quando o jogo começou, Olívia ficou impressionada com a velocidade e habilidade dos jogadores. As vassouras voavam pelo campo em alta velocidade enquanto os artilheiros passavam a goles entre si.

“Gabriel é um excelente artilheiro,” comentou Juliana, apontando para um jogador da Corvinal que acabava de marcar um gol. “Mas Matheus, de Grifinória, é imbatível.”

“Olha o apanhador da Corvinal!” gritou Ana Paula de repente. “Ele está atrás do pomo de ouro!”

O campo ficou em silêncio enquanto todos os olhos se voltavam para o apanhador da Corvinal, que voava a toda velocidade em direção a um pequeno ponto dourado. Ao mesmo tempo, o apanhador da Grifinória se lançou em sua direção.

Durante o silêncio do público, Olívia se sentiu estranha, como se tudo estivesse em câmera lenta e levemente esbranquiçado, como se fosse desmaiar. Sentiu um poder muito grande emanar por trás de sua nuca e simplesmente desaparecer por completo ao brandir das torcidas. Sem entender nada, preferiu ficar em silêncio.

“Olívia, você está bem?” perguntou Ana Paula, preocupada. “Você está pálida.”

Olívia tentou sorrir. “Estou bem, só um pouco tonta. Deve ser a emoção do jogo.”

Os dois apanhadores estavam quase emparelhados quando, de repente, o apanhador da Corvinal fez uma curva acentuada e estendeu a mão. O campo explodiu em aplausos quando ele agarrou o pomo de ouro.

“Corvinal pegou o pomo!” anunciou o locutor. “Mas Grifinória vence por 10 pontos!”

Conclusão

Enquanto se dirigia de volta ao castelo, Olívia estava exausta, mas feliz. A mistura de história, aprendizado e emoção do jogo de quadribol tinha feito o dia inesquecível.

“Não vejo a hora de contar tudo isso aos meus pais,” disse Olívia para Ana Paula.

“Eles vão adorar saber que você está aproveitando cada momento,” respondeu Ana Paula com um sorriso.

Olívia olhou para o majestoso Castelo de Itaipava e sentiu uma onda de gratidão. Ela sabia que estava exatamente onde deveria estar, pronta para viver muitas outras aventuras mágicas.

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Capítulo 3: As Primeiras Aulas https://olivaras.org/capitulo-3-as-primeiras-aulas/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-3-as-primeiras-aulas Wed, 15 May 2024 23:16:00 +0000 https://olivaras.org/?p=40 Introdução Os primeiros raios de sol atravessavam as janelas do dormitório da Lufa-Lufa quando Olívia acordou para seu primeiro dia de aulas na Academia de Magia Castelobruxo. Ansiosa e cheia de expectativas, ela rapidamente se preparou e encontrou seus novos amigos no salão comunal. Aulas Iniciais O primeiro dia de Olívia foi marcado por aulas […]

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Introdução

Os primeiros raios de sol atravessavam as janelas do dormitório da Lufa-Lufa quando Olívia acordou para seu primeiro dia de aulas na Academia de Magia Castelobruxo. Ansiosa e cheia de expectativas, ela rapidamente se preparou e encontrou seus novos amigos no salão comunal.

Aulas Iniciais

O primeiro dia de Olívia foi marcado por aulas introdutórias nas disciplinas padrão de qualquer escola de magia:

  • Transfiguração com o Professor Ricardo Lima: Uma matéria fundamental onde os alunos aprendem a transformar objetos e criaturas em outras formas. Ricardo Lima, com sua paciência e sabedoria, guiou os alunos pelos primeiros passos da transfiguração, começando com objetos simples.
  • Poções com a Professora Helena Monteiro: Uma disciplina onde os alunos aprenderam a preparar misturas mágicas com ingredientes específicos. Helena Monteiro, elegante e precisa, introduziu poções básicas, enfatizando a importância de cada ingrediente e sua preparação.
  • Defesa Contra as Artes das Trevas com o Professor Felipe Duarte: Uma matéria crucial onde os alunos foram ensinados a se proteger contra ameaças mágicas. Felipe Duarte, com sua experiência como auror, demonstrou feitiços defensivos e técnicas para lidar com criaturas perigosas.

Diferenças e Cultura Local

A verdadeira essência da Academia de Magia Castelobruxo, no entanto, estava nas matérias que destacavam a rica cultura mágica brasileira.

Criaturas Mágicas Brasileiras

Na aula de Trato das Criaturas Mágicas, os alunos foram apresentados a uma variedade de criaturas que habitam o Brasil:

  • Caipora: Pequenas criaturas que protegem as florestas brasileiras. Conhecidas por serem travessas, são defensores ferozes de seu território.
  • Boitatá: Uma serpente de fogo que protege as matas contra aqueles que tentam destruí-las. Sua lenda está enraizada nas histórias de proteção ambiental.
  • Mula Sem Cabeça: Uma criatura mística e temida, cuja lenda envolve uma mulher que foi transformada em um cavalo sem cabeça que solta fogo pelo pescoço. É uma figura importante no folclore brasileiro.

Feitiços e Encantamentos Brasileiros

Na aula de Feitiços, o Professor Gustavo Ferreira apresentou encantamentos únicos da magia brasileira:

  • Silva Sanitatem: Um feitiço curativo usado para tratar ferimentos e danos nas florestas. O feitiço é lançado com um movimento suave da varinha e uma entonação clara, promovendo a regeneração rápida das plantas e árvores afetadas.
  • Vita Praesidium: Um feitiço de proteção extremamente forte que utiliza as ligações da floresta brasileira para criar um campo de proteção muito extenso e poderoso. Embora seja um feitiço avançado, começa a ser ensinado cedo para que os alunos possam dominá-lo com o tempo.
  • Pluvia: Um feitiço que controla a chuva local. Os alunos aprendem as variações “Pluvia Incipt” para fazer chover e “Pluvia Nolite” para parar de chover, mas esses comandos só são liberados para uso após o 6° ano.

História da Magia

A aula de História da Magia oferecia uma perspectiva única sobre eventos mágicos interligados com a história real do Brasil:

  • Colonização e a Magia Indígena: Bruxos portugueses, espanhóis e britânicos vieram camuflados com os colonizadores a serviço do Ministério da Magia. Seu objetivo era proteger os indígenas e esconder seus segredos dos colonizadores trouxas. Esses bruxos fundaram Castelobruxo, a escola situada na Floresta Amazônica, que, em conexão com Hogwarts, deu origem à Academia de Magia Castelobruxo no Castelo de Itaipava.
  • Ditadura Militar: Um evento sombrio que tentou erradicar os bruxos, resultando em toda a repressão política vista pelos trouxas. A resistência mágica durante este período foi crucial para a sobrevivência da comunidade bruxa brasileira.

Poções

Na aula de Poções, os alunos aprenderam sobre a Poção Minalima, conhecida no mundo trouxa como chá de boldo. Apesar do gosto amargo, essa poção tem propriedades curativas excepcionais e é usada para tratar uma ampla gama de enfermidades.

Dormitórios e Salões Comuns

As quatro casas tinham seus salões comunais no térreo do castelo, cada um decorado com as cores e emblemas de sua respectiva casa. Os dormitórios estavam localizados nos andares acima dos salões comunais. Internamente, todos os salões e dormitórios seguiam os padrões de Hogwarts, com as entradas das salas originais. Todas as salas comunais tinham suas portas voltadas para o Grande Salão, permitindo que os estudantes pudessem se mover rapidamente entre suas aulas e as áreas comuns.

Conclusão

Olívia estava encantada com a riqueza e a diversidade de suas aulas. A mistura de tradições europeias e brasileiras não apenas enriqueceu seu conhecimento, mas também a fez sentir uma conexão profunda com suas raízes.

Enquanto caminhava de volta ao dormitório da Lufa-Lufa ao final do dia, Olívia mal podia esperar para compartilhar suas novas descobertas com seus pais e continuar sua jornada mágica na Academia de Magia Castelobruxo.

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Capítulo 1: O Segredo do Castelo de Itaipava https://olivaras.org/capitulo-1-o-segredo-do-castelo-de-itaipava/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-1-o-segredo-do-castelo-de-itaipava Wed, 01 May 2024 18:20:00 +0000 https://olivaras.org/?p=30 O Começo de uma Jornada Introdução Petrópolis, a Cidade Imperial, estava coberta por uma neblina leve naquela manhã de 1 de junho de 2002. As ruas de paralelepípedo brilhavam com a umidade, e o aroma das flores nos jardins do Museu Imperial misturava-se ao frescor do ar montanhoso. Era um dia comum para os moradores, […]

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O Começo de uma Jornada

Introdução

Petrópolis, a Cidade Imperial, estava coberta por uma neblina leve naquela manhã de 1 de junho de 2002. As ruas de paralelepípedo brilhavam com a umidade, e o aroma das flores nos jardins do Museu Imperial misturava-se ao frescor do ar montanhoso. Era um dia comum para os moradores, mas para Olívia Andrade, de 11 anos, esse seria o dia que mudaria sua vida para sempre.

Olívia tinha cabelos castanhos e olhos verdes. Seus pais, Túlio e Sofia Andrade, eram bruxos que moravam próximos ao Museu Imperial. Túlio tinha cabelos pretos e olhos verdes, enquanto Sofia tinha cabelos castanhos e olhos mel. A família vivia em uma charmosa casa colonial, repleta de livros e objetos mágicos. Túlio foi aluno da Corvinal e Sofia pertenceu à Grifinória.

Túlio trabalhava no Centro Acadêmico de Castelobruxo, no departamento de estudo das magias antigas e seus mistérios. Embora ocupasse um cargo importante, ele trabalhava muito de casa, passando bastante tempo com sua família. Sofia, por outro lado, era uma importante tradutora usada em encontros internacionais no Museu Imperial, mas passava a maior parte do tempo em casa com Olívia. A menina era corajosa e muito curiosa, sempre buscando novas aventuras e mistérios para resolver.

A História de Túlio e Sofia

Túlio Andrade nasceu em 15 de outubro de 1964. Desde pequeno, ele demonstrou uma grande curiosidade pelo mundo mágico e uma paixão por aprender. Quando chegou a hora de ir para a escola de magia, ele foi selecionado para a Corvinal na Academia de Magia Castelobruxo. Seu amor pelo conhecimento o levou a se destacar nos estudos, especialmente nas áreas de História da Magia e Magias Antigas.

Após se formar, Túlio não perdeu seu desejo de aprender. Ele se dedicou ao estudo das magias antigas, uma área que poucos bruxos exploravam devido à sua complexidade e ao fato de muitos a considerarem ultrapassada. Túlio, no entanto, acreditava que essas magias possuíam um poder profundo e uma conexão pura com a natureza, e estava determinado a desvendar seus segredos.

Sofia Andrade, nascida em 25 de maio de 1969, começou seus estudos em Castelobruxo alguns anos depois de Túlio. Selecionada para a Grifinória, Sofia era conhecida por sua coragem e determinação. Durante seus anos na escola, ela se destacou em Poções e Feitiços, mas também tinha um talento especial para línguas mágicas, o que a levou a seguir carreira como tradutora.

Quando Sofia tinha 15 anos, em seus últimos anos letivos, ela conheceu Túlio através de seu irmão, William Santos. Will, como era chamado, estudou com Túlio na Corvinal e se tornaram grandes amigos. Túlio, que já havia se formado, continuava frequentando Castelobruxo para suas pesquisas, e foi assim que ele conheceu Sofia. Eles se apaixonaram rapidamente, unidos por suas paixões e pela amizade com Will.

William Santos, irmão de Sofia, trabalhava na Europa e visitava o Brasil ocasionalmente, trazendo novidades e matando a saudade de sua sobrinha, Olívia. William tinha pele mais morena, olhos claros como os de Sofia, e cabelos castanhos bem escuros. Ele era uma figura importante na vida de Olívia, sempre trazendo histórias fascinantes do mundo mágico europeu.

A Correspondência de Aceitação

Naquela manhã de 1 de junho de 2002, enquanto tomava café da manhã com seus pais, uma coruja majestosa pousou no peitoril da janela da cozinha, segurando um envelope de pergaminho com seu bico. O envelope era selado com cera e exibia o brasão da Academia de Magia Castelobruxo.

“Olívia, parece que sua carta chegou,” disse Túlio com um sorriso, enquanto Sofia abria a janela para permitir a entrada da coruja.

Olívia pegou o envelope com mãos trêmulas de excitação e abriu cuidadosamente. Dentro, havia uma carta elegantemente escrita:


Academia de Magia e Bruxaria Castelobruxo

Cara Srta. Andrade,

Temos o prazer de informar que você foi aceita na Academia de Magia e Bruxaria de Itaipava. Por favor, encontre em anexo a lista de todos os livros e equipamentos necessários para o início do seu primeiro ano. O período letivo começará no dia 1º de setembro. Aguardamos sua coruja até o dia 31 de julho.

Atenciosamente,

Rosemary Werner
Diretora


Anexa à carta, havia uma lista detalhada dos materiais escolares necessários para o primeiro ano:

Lista de Materiais para o Primeiro Ano:

  1. Três conjuntos de vestes comuns (pretas).
  2. Um chapéu pontudo (preto) para uso diário.
  3. Um par de luvas protetoras (couro de dragão ou similar).
  4. Uma capa de inverno (preta com fechos prateados).
  5. Varinha mágica (a ser comprada na Ollivander’s).
  6. Um caldeirão padrão 2 (estanho).
  7. Um conjunto de frascos de vidro ou cristal.
  8. Um telescópio.
  9. Uma balança de latão.
  10. Livros escolares:
    • “Livro Padrão de Feitiços (Primeiro Grau)” por Miranda Goshawk
    • “História da Magia” por Batilda Bagshot
    • “Teoria da Magia” por Adalberto Waffling
    • “Guia de Transfiguração para Iniciantes” por Emerico Switch
    • “Mil Ervas e Fungos Mágicos” por Phyllida Spore
    • “Bebidas e Poções Mágicas” por Arsênio Jigger
    • “Animais Fantásticos e Onde Habitam” por Newt Scamander
    • “As Forças das Trevas: Um Guia de Autoproteção” por Quentin Trimble

Olívia mal conseguia conter sua alegria. “Eu vou para Castelobruxo!” exclamou, abraçando seus pais.

“Sim, e nós iremos ao Castelo de Itaipava hoje para comprar seu material escolar e sua varinha. Será uma experiência incrível,” disse Sofia, com orgulho evidente em sua voz.

A Chegada ao Castelo de Itaipava

Ao pôr do sol, Olívia e seus pais chegaram ao Castelo de Itaipava. O castelo, com sua arquitetura medieval, parecia ainda mais majestoso à luz dourada do crepúsculo. Túlio e Sofia conheciam bem o local e guiaram Olívia até a entrada secreta que dava acesso ao comércio mágico conhecido como Vale Imperial.

O Vale Imperial

Ao entrarem no Vale Imperial, Olívia ficou encantada com a variedade de lojas e a animação do lugar. Era um mercado vibrante, cheio de bruxos e bruxas comprando suprimentos para o novo ano letivo.

  • Herbário Encantado: Primeira parada da família, onde compraram poções básicas e ingredientes mágicos. As prateleiras eram repletas de frascos de poções coloridas e ervas exóticas de todo o Brasil, incluindo algumas raridades da Amazônia.
  • Livros & Pergaminhos Místicos: A próxima parada foi na livraria, onde Olívia escolheu seus livros de feitiços, histórias mágicas e grimórios antigos. Os livros tinham capas de couro ornamentadas com runas e símbolos mágicos, e a loja tinha um cheiro reconfortante de pergaminho antigo e tinta fresca.
  • Costuras da Magia: Uma loja de roupas e acessórios mágicos, onde Olívia adquiriu suas vestes de proteção e uma capa especial para o frio das montanhas. As vestes eram feitas sob medida e enfeitadas com bordados encantados para proteção adicional.

Depois de comprar todos os itens necessários, Túlio disse: “Agora, é hora de escolher sua varinha. Vamos à loja dos Ollivander.”

A Escolha da Varinha

A loja de varinhas dos Ollivander era um edifício pequeno mas imponente, com prateleiras repletas de varinhas de todas as formas e tamanhos. Ana Maria de Oliveira, a gerente da loja, os recebeu com um sorriso caloroso.

“Bem-vindos! Olívia, é um prazer conhecer você. Vamos encontrar a varinha perfeita para você,” disse Ana Maria.

Ela guiou Olívia até uma seção da loja e pegou uma varinha fina feita de pau-brasil com um núcleo de pena de ararajuba. Quando Olívia segurou a varinha, sentiu uma onda de calor percorrer seu corpo. A varinha a tinha escolhido.

“Perfeito! Essa varinha é ideal para você,” disse Ana Maria, satisfeita.

Retorno para Casa

Com sua varinha e todos os suprimentos necessários, a família voltou para casa. No caminho, Olívia não conseguia parar de falar sobre a emoção de começar seus estudos em Castelobruxo. Sofia e Túlio trocavam olhares de orgulho, sabendo que a filha estava prestes a iniciar uma jornada incrível.

O Museu Imperial: O Centro da Comunidade Mágica

Antes de voltarem para casa, Túlio sugeriu uma última parada importante. “Vamos passar pelo Museu Imperial,” disse ele. “É um lugar central para a comunidade mágica, e quero que você conheça.”

O Museu Imperial, além de ser uma importante atração turística para os trouxas, tinha um significado ainda maior para os bruxos. Desconhecido para os não-mágicos, o museu abrigava um ponto central de Pó de Flu, que conectava bruxos de todo o Brasil e além.

Quando chegaram ao museu, Túlio conduziu Olívia e Sofia até uma sala discreta nos fundos, que aparentemente estava fora dos limites para visitantes comuns. Lá, ele tocou uma tapeçaria com a ponta de sua varinha, revelando uma entrada secreta. Ao atravessarem a passagem, chegaram a um grande salão iluminado por candelabros flutuantes.

A Embaixada dos Ministérios da Magia

O salão era vibrante, com bruxos e bruxas indo e vindo através das lareiras conectadas ao sistema de Pó de Flu. Em um canto do salão, uma placa dourada indicava a presença da Embaixada dos Ministérios da Magia Europeus.

“Este é o coração da comunicação internacional,” explicou Sofia. “Aqui, temos representantes dos Ministérios da Magia da Grã-Bretanha, França, Alemanha e muitos outros países europeus. É onde tratamos de questões internacionais e onde os bruxos podem se conectar com suas raízes e parentes na Europa.”

Olívia observava com olhos arregalados. Era fascinante ver tantos bruxos de diferentes culturas e ouvir tantas línguas mágicas sendo faladas ao seu redor.

Uma Conexão com o Passado e o Futuro

“Olívia, este lugar não é apenas um ponto de conexão,” continuou Túlio. “É um símbolo da união entre a magia europeia e brasileira. Quando a Academia de Magia Castelobruxo foi fundada, muitos bruxos europeus que se mudaram para o Brasil contribuíram para o crescimento da nossa comunidade mágica aqui. Este museu é uma lembrança viva dessa herança.”

Com essas palavras, Olívia sentiu um orgulho renovado por sua origem e uma conexão profunda com a história de sua família e da comunidade mágica ao seu redor.

O Primeiro Passo

Finalmente, no dia 1 de setembro de 2002, Olívia estaria pronta para embarcar em sua nova aventura na Academia de Magia Castelobruxo. A emoção e a expectativa estavam em alta, e sua família não poderia estar mais orgulhosa e empolgada por ela.

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