Quadribol - Olivaras - uma história do wizarding world https://olivaras.org Conheça o mundo bruxo em Petrópolis no Castelo de Itaipava e no vibrante Vale Imperial, onde bruxos jovens descobrem seus destinos. Mon, 03 Jun 2024 03:26:27 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.6.1 https://olivaras.org/wp-content/uploads/2024/06/IMG_2305-1-150x150.webp Quadribol - Olivaras - uma história do wizarding world https://olivaras.org 32 32 Capítulo 4: Descobrindo o Castelo e Seus Arredores https://olivaras.org/capitulo-4-descobrindo-o-castelo-e-seus-arredores/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitulo-4-descobrindo-o-castelo-e-seus-arredores Wed, 22 May 2024 23:27:00 +0000 https://olivaras.org/?p=51 Olívia estava radiante. O primeiro dia de aulas tinha sido uma maravilha, e ela estava ansiosa para explorar mais do Castelo de Itaipava e seus arredores. Ela caminhava pelos corredores largos e iluminados por candelabros flutuantes, absorvendo cada detalhe das paredes de pedra e das tapeçarias antigas que contavam histórias de bruxos e bruxas do […]

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Olívia estava radiante. O primeiro dia de aulas tinha sido uma maravilha, e ela estava ansiosa para explorar mais do Castelo de Itaipava e seus arredores. Ela caminhava pelos corredores largos e iluminados por candelabros flutuantes, absorvendo cada detalhe das paredes de pedra e das tapeçarias antigas que contavam histórias de bruxos e bruxas do passado.

Explorando o Castelo

Ela encontrou-se com Ana Paula Rodrigues, sua amiga de Lufa-Lufa, na entrada de uma das estufas.

“Você já viu os jardins, Olívia?” perguntou Ana Paula com entusiasmo. “Eles são incríveis, e as plantas mágicas são fascinantes.”

Olívia sorriu. “Ainda não, mas mal posso esperar. Vamos lá?”

As duas meninas saíram pelos jardins do castelo, maravilhadas com a variedade de plantas mágicas. Elas passaram por ervas raras e arbustos encantados que mudavam de cor ao toque.

“Essas plantas são usadas nas poções que aprendemos ontem,” explicou Ana Paula. “A professora Helena Monteiro nos mostrou como preparar a Poção Minalima. Você já experimentou?”

Olívia fez uma careta. “Sim, e não gostei muito do gosto. Mas saber que tem propriedades curativas é incrível.”

Elas continuaram caminhando até chegar a uma clareira onde alguns alunos praticavam feitiços. O professor Gustavo Ferreira estava lá, supervisionando.

“Silva Sanitatem!” um aluno gritou, acenando sua varinha em direção a uma planta danificada. A planta começou a se regenerar imediatamente, suas folhas se tornando verdes e vibrantes novamente.

“Esse é um feitiço muito útil,” comentou Gustavo. “Especialmente para proteger nossas florestas.”

Descobrindo a Sociedade Bruxa em Petrópolis

Naquela tarde, Olívia decidiu explorar mais de Petrópolis. Ela usou o Pó de Flu para viajar até o Museu Imperial, um ponto de encontro popular para a comunidade bruxa.

No museu, Olívia encontrou Gabriel Ferreira, um aluno da Grifinória, e Juliana Almeida, da Corvinal.

“Você sabia que o Museu Imperial tem uma seção dedicada à história da magia no Brasil?” perguntou Gabriel enquanto caminhavam pelo corredor principal.

“Sim,” respondeu Olívia. “É incrível ver como nossos ancestrais bruxos influenciaram a formação do país.”

Juliana apontou para uma exibição de artefatos antigos. “Olha, isso é de quando os bruxos portugueses vieram para proteger os indígenas. Eles fundaram Castelobruxo na Floresta Amazônica.”

Olívia ficou fascinada com a riqueza da história mágica. “É maravilhoso como eles conseguiram esconder seus segredos dos trouxas e ainda proteger nossas tradições.”

A Partida de Quadribol

No fim de semana, Olívia foi com seus amigos ao Parque Municipal de Itaipava para assistir a uma partida de quadribol. Ela nunca tinha visto um jogo antes e estava animada.

“Vamos ver Grifinória contra Corvinal,” disse Ana Paula enquanto se acomodavam nas arquibancadas.

“Quem você acha que vai ganhar?” perguntou Isabela Lima, outra aluna de Lufa-Lufa.

“Grifinória tem um time forte,” respondeu Rafael Oliveira, de Grifinória. “Mas Corvinal tem jogadores muito inteligentes.”

Quando o jogo começou, Olívia ficou impressionada com a velocidade e habilidade dos jogadores. As vassouras voavam pelo campo em alta velocidade enquanto os artilheiros passavam a goles entre si.

“Gabriel é um excelente artilheiro,” comentou Juliana, apontando para um jogador da Corvinal que acabava de marcar um gol. “Mas Matheus, de Grifinória, é imbatível.”

“Olha o apanhador da Corvinal!” gritou Ana Paula de repente. “Ele está atrás do pomo de ouro!”

O campo ficou em silêncio enquanto todos os olhos se voltavam para o apanhador da Corvinal, que voava a toda velocidade em direção a um pequeno ponto dourado. Ao mesmo tempo, o apanhador da Grifinória se lançou em sua direção.

Durante o silêncio do público, Olívia se sentiu estranha, como se tudo estivesse em câmera lenta e levemente esbranquiçado, como se fosse desmaiar. Sentiu um poder muito grande emanar por trás de sua nuca e simplesmente desaparecer por completo ao brandir das torcidas. Sem entender nada, preferiu ficar em silêncio.

“Olívia, você está bem?” perguntou Ana Paula, preocupada. “Você está pálida.”

Olívia tentou sorrir. “Estou bem, só um pouco tonta. Deve ser a emoção do jogo.”

Os dois apanhadores estavam quase emparelhados quando, de repente, o apanhador da Corvinal fez uma curva acentuada e estendeu a mão. O campo explodiu em aplausos quando ele agarrou o pomo de ouro.

“Corvinal pegou o pomo!” anunciou o locutor. “Mas Grifinória vence por 10 pontos!”

Conclusão

Enquanto se dirigia de volta ao castelo, Olívia estava exausta, mas feliz. A mistura de história, aprendizado e emoção do jogo de quadribol tinha feito o dia inesquecível.

“Não vejo a hora de contar tudo isso aos meus pais,” disse Olívia para Ana Paula.

“Eles vão adorar saber que você está aproveitando cada momento,” respondeu Ana Paula com um sorriso.

Olívia olhou para o majestoso Castelo de Itaipava e sentiu uma onda de gratidão. Ela sabia que estava exatamente onde deveria estar, pronta para viver muitas outras aventuras mágicas.

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